A Polícia Civil gaúcha concluiu inquérito sobre o ocorrido no dia 27 de setembro, concluindo pelo indiciamento do policial da reserva que executou arbitrariamente um estudante na PUC-RS.
O caso aconteceu dentro do campus da universidade gaúcha, onde o jovem de 26 anos Rafael Giovane Silveira da Silva, foi executado pelo PM a sangue frio, sabendo que a vítima se encontrava rendida e indefesa.
Segundo as investigações o fato é comprovado, além da constatação de que o autor do crime mentiu em seu depoimento assim que se entregou, afirmando que teria agido em legítima defesa. A perícia do local e demais investigações, bem como testemunhas que estavam em volta do mesmo, comprovam que Rafael estava sentado e rendido pelo policial. Portanto, foi uma brutal execução e a queima roupa.
O motivo do assassinato, seria uma suposta ameaça que Rafael teria feito ao seu filho no dia anterior, e que logo o autor se encontrava assustado e temia por seu filho. Comumente como característica do estado burguês, os representantes dos órgãos repressores tem licença pra matar e a PM lidera esse ranking.
A PM é inimiga dos estudantes e que somente serve para reprimir os mesmo nos campus, é preciso lembrar que no período do segundo turno eleitoral, as universidades estavam sendo invadidas pelas PM´s e TRE´s na tentativa de censurar e cercear a livre expressão política e organizativa dos estudantes, demonstrando mais uma vez a sintonia com o golpe de estado e seu dever de manutenção do status quo.
Foram mais de vinte universidades que sofreram com o atentado a sua autonomia, desde a retirada de faixas contra o fascismo, até a proibição de atos dentro da universidade. Por isso, é preciso reafirmar que a universidade é um campo progressista e de luta dos estudantes. Logo, o movimento estudantil e toda a comunidade acadêmica não deve permitir a intervenção arbitrária como a da PM e de outros órgãos repressores em seu espaço universitário.