Da redação – Jéssica Maciel, mãe da bebê de sete meses Ágata Maciel, confirmou na tarde de hoje (31) a morte de sua filha, que estava internada em estado grave desde o último domingo no Hospital Geral do Estado da Bahia, em Salvador.
A bebê foi vítima da brutal repressão policial durante a invasão que a Polícia Militar realizou a uma festa de aniversário, ação comum dessa corporação fascista que serve apenas para esmagar a população pobre.
A versão cínica da PM, que não tenta nem mesmo justificar o porquê de ter feito uma ação contra a festa, diz que os agentes foram cercados por uma multidão ao chegarem no local da festa e apenas reagiram, com gás lacrimogêneo, que atingiu a pequena criança.
A PM abriu um inquérito para “apurar” o caso. Obviamente, como sempre ocorre, ninguém será verdadeiramente punido, até porque não se trata de um comportamento isolado de um ou outro policial. Essa é a política da PM e de todas as forças repressivas do Estado.
Foi uma ação puramente fascista. Qualquer repressão da PM, em si, já é uma ação fascista, mas quando se trata de reprimir uma festa de aniversário, ainda mais com crianças e bebês, essa ação fascista se torna ainda mais criminosa e assassina.
É para isso que serve a polícia no Estado burguês: reprimir os pobres, não importando a idade, não importando se é uma bebê inocente de sete meses de idade. Essa é mais uma morte, um assassinato, que recai diretamente nos ombros dessa força repressiva e do Estado.
Os trabalhadores devem se organizar nos bairros e comunidades populares para se proteger desse tipo de abordagem fascista da PM, para que nenhuma criança mais seja morta pela polícia. É preciso organizar comitês de autodefesa da população.