O conflito no campo tem aumentado de forma avassaladora depois do golpe de 2016, de modo que a ação de jagunços e policiais tem sido recorrente em acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).
No último dia 30 de julho, mais de 20 policiais invadiram casas no acampamento Quilombo Campo Grande, no município de Campo do Meio, no sul de Minas Gerais. Segundo os acampados, a polícia entrou nos imóveis que ficam no limite da sede, armados de fuzis e pistolas, quebrando portas e janelas.
Na ação prenderam o acampado Celso Augusto, conhecido como Celsão, que tem problemas psiquiátricos. A PM invadiu as casas, ameaçou os acampados.
A ação de reintegração de posse promovida pela PM, era para retirar a vila de moradores e a estrutura da Escola Popular Eduardo Galeano, que oferece educação popular aos jovens, crianças e adultos. No acampamento Quilombo Campo Grande residem 450 famílias, que produzem café.
Com o golpe ação absurda da PM aumentou bastante, estão à vontade para massacrar o povo pobre e oprimido, prender uma pessoa com problemas mentais. O governador Zema tem dado carta branca para a polícia matar e ameaçar toda a população.
Há um clima de terror nos diversos acampamentos, a direita golpista deseja realizar despejos em plena pandemia. O momento de incerteza e da política de isolamento social, os golpistas expulsam os acampados, promovem o terror nos acampamentos.
É preciso que os trabalhadores sem-terra se organize para enfrentar a truculência da polícia que tem sido intensificada pelo golpe de 2016, com dança e flores não será possível barrar a truculência dos golpistas. É preciso acabar com a PM, uma máquina de guerra que somente promove o massacre.