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PM executa trabalhador pelas costas no Rio de Janeiro

A Polícia Militar do Rio de Janeiro – esquadrão da morte especializado em assassinar trabalhadores e moradores pobres das favelas, periferias e morros cariocas – acaba de contabilizar mais uma morte no seu longo e interminável prontuário de atrocidades cometidas contra a população indefesa da cidade.

Na quarta-feira, dia 03, no município de Nova Iguacu, região localizada na Baixada Fluminense, a PM carioca – que está entre as que mais mata no mundo e que tem como  “método de trabalho” atirar primeiro para depois perguntar – assassinou, da forma maios brutal e covarde, um trabalhador de apenas 18 anos, atirando pelas costas, não permitindo qualquer defesa à vítima.

Luis Guilherme dos Santos teve a vida abreviada não porque foi flagrado cometendo qualquer ilícito penal ou mesmo em qualquer atitude suspeita – o que já seria totalmente absurdo e inaceitável  o assassinato – mas foi morto quando retornava à empresa onde trabalhava para deixar uma carga que acabara de carregar no veículo, junto com dois outros colegas de trabalho.

Na costumeira e habitual abordagem, truculenta e brutal, os PM’s que mandaram o veículo parar sequer dialogaram com os trabalhadores, pedindo identificação ou algo parecido. Ao descer do veículo, o jovem assassinado deixou sua mochila cair. Ao se movimentar para pegá-la de volta, recebeu os disparos pelas costas, sem que houvesse qualquer indício de que estaria reagindo à abordagem. De acordo com o laudo do hospital onde Luis Guilherme foi atendido,   o jovem tinha perfurações por arma de fogo no crânio, abdômen e ombro. Ou seja, foram feitos vários disparos, o que caracteriza, de forma clara e inequívoca, tratar-se de mais uma execução da PM carioca assassina.

Em depoimento ao delegado que acompanha o caso, o PM autor de mais esse brutal assassinato disse “que  quando pediu para que o caminhão encostasse, um carro Siena que estava logo atrás também encostou e deu marcha ré quando os policiais iniciaram a abordagem. Ele teria atirado, segundo seu relato, diante da suspeita de que Luis portasse uma arma e pudesse ameaçar o policial quando a mochila caiu”. (Portal G1, 04/01).

É sempre assim. “Eu pensei que,…eu achava que…,eu imaginava que”. Os milhares de assassinatos da PM brasileira em todo o país estão muito distantes de serem acidentais. As mortes por execução perpetradas pela PM,  noticiadas todos os dias em todos os lugares, são a regra e não a exceção; o modus operandi normal e cotidiano desse verdadeiro esquadrão da morte, particularmente contra a população pobre e indefesa que habita a periferia das grandes metrópoles brasileiras.

Nesse sentido, todo e qualquer programa de governo minimamente democrático que se disponha a discutir a problemática da segurança no país não pode deixar de exigir a imediata dissolução dessa máquina infernal de guerra contra a população pobre denominada Polícia Militar. Setores da esquerda falam em “desmilitarização” da PM. Nós dizemos: Pelo fim da PM e sua substituição por um sistema de milícias populares, diretamente controlados pela população. Fora PM assassina!

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