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Fora Bolsonaro! Fora PM!

PM é acionada para intimidar manifestantes em ato Fora Bolsonaro

Polícia Militar é acionada por lojista em Araraquara para intimidar manifestantes em Ato Fora Bolsonaro que foram conduzidos para delegacia.

No sábado (18/7), os militantes do Partido da Causa Operária (PCO) chegaram à praça Santa Cruz, no centro de Araraquara e começaram os trabalhos de panfletagem e os preparativos para o “2o. Ato Fora Bolsonaro e todos os golpistas” na cidade, depois de toda a paralisia desde o início do “isolamento social” devido a pandemia da COVID-19. Num dado momento, passa um casal pelos militantes e começa a dizer que não deveriam estar protestando ali, querendo atrapalhar a atividade política. Os militantes argumentaram que protestavam contra um governo genocida que promove um verdadeiro extermínio do povo, principalmente da população mais pobre e preta. Os nervos afloraram quando o casal começou a defender abertamente que as pessoas, vítimas da política assassina de Jair Bolsonaro, tinham que “morrer mesmo”.
Diante dessas colocações fascistas, não havia mais espaço para o diálogo. A situação desencadeou ofensas verbais de ambas as partes e vendo que os militantes do PCO não iriam acovardar-se, o casal resolveu chamar a polícia militar e se abrigaram na loja de um comerciante bolsonarista, que por várias vezes, inclusive nesse episódio, tentou abafar os atos colocando músicas num volume de som extremamente alto. É curioso que, em outra ocasião, esse lojista abrigou também um fascista declarado, Rodrigo Ribeiro, que foi expulso do ato pelos manifestantes por ser perseguidor dos professores, além de toda a esquerda na cidade, e que é assessor do deputado estadual também fascista Douglas Garcia.
O ato foi realizado normalmente, com o sucesso de sempre, com apoio da população pelo fora Bolsonaro, com a entrega de boletins, jornais da luta contra o golpe e dos adesivos mais procurados pela juventude, além da venda do jornal Causa Operária. Quando já haviam organizado os materiais e equipamentos de som, saindo da praça, um policial militar abordou os militantes sob a alegação de agressão física que nunca ocorreu. Logo, chegam mais seis carros da polícia militar, totalizando 7 carros e um contingente de quase 20 homens armados para intimidarem os manifestantes de um ato pacífico. Naquele momento, diante da PM, o lojista e seus funcionários, que nunca haviam se manifestado em ocasiões anteriores, começaram a provocar e ameaçar os manifestantes como se pode verificar em gravações de vídeo.
Em meio ao tratamento ostensivo da polícia, os manifestantes defenderam o fim da polícia militar, lembraram sua origem no regime da ditadura militar e das agressões da PM veiculadas na internet. Então, em tom de ameaçador, o “segurança” do tenente presente disse que “inclusive alguns matam”, ou seja, assumindo que a polícia militar é uma corporação fascista e assassina da população pobre e preta. Os policiais também foram questionados sobre o armamento pesado que portavam e como resposta disseram que “deveriam ter medo de armas nas mãos de bandidos”, exatamente por isso o temor dos manifestantes.
Os militantes do PCO foram conduzidos para Delegacia de Plantão Policial do 1o. e 3o. Distritos, receberam apoio de advogados do Partido dos Trabalhadores, da deputada estadual Marcia Lia, juristas pela democracia, Fabi Virgílio e Fernanda Bonalda, além de toda militância organizada do PT, professores, bancários e estudantes que os acompanharam na delegacia até serem liberados.
Ficou claro que toda ação não partiu dos dois bolsonaristas que ali transitavam, mas foi produto da organização dos lojistas bolsonaristas que querem expulsar a esquerda das ruas, que não querem que as manifestações aconteçam naquela praça, palco que no ano passado foi tomado por mais de 6.000 manifestantes em protesto contra a destruição da educação pública e pelo Fora Bolsonaro. É disto que se trata, é isto que eles temem, a nossa vitória.
É importante recordar que, no ano passado, a polícia militar teve o mesmo comportamento contra três militantes do PCO que estavam vendendo o Jornal Causa Operária. Sem justificativa alguma, duas viaturas e sete policiais interromperam a atividade na mesma praça. Os PMs abordaram o militante mais jovem, de apenas 15 anos, tentando colocá-lo contra a parede para uma revista. A atitude da PM gerou indignação na população que impediu a ação arbitrária do braço armado do Estado. Vale salientar que o militante menor estava acompanhando de seu pai, também da Causa Operária, e de sua irmã de apenas 7 anos. Nem mesmo isso impediu a ação truculenta da Polícia Militar naquela oportunidade.
Portanto, fica cristalino que a Polícia Militar fascista serve aos interesses deste setor reacionário, os lojistas bolsonaristas dessa cidade. É preciso que a esquerda saia da paralisia, que tome as ruas pelo Fora Bolsonaro para evitar que mais vidas sejam rifadas, nesta pandemia. Vale lembrar que o genocídio ocorre para salvar os lucros dos bancos, os quais receberam 1,2 trilhão, e das empresas que receberam 15 trilhões por títulos podres do governo genocida de Jair Bolsonaro.
Não há outro caminho para recuperar os direitos trabalhistas solapados, a previdência destruída e evitar a liquidação total da educação e saúde púbicas. Agora é que não se deve deixar de lutar, que não se deve abaixar as bandeiras vermelhas da esquerda. É preciso perseguir o objetivo de fazer mais, de fazer ainda melhor, de ampliar cada vez mais a participação da população nas manifestações até que esse governo golpista seja colocado abaixo, e assim evitar uma verdadeira ditadura no país. FORA BOLSONARO E TODOS OS GOLPISTAS! ELEIÇÕES GERAIS JÁ, COM LULA CANDIDATO!

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