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PM do Rio de Janeiro

PM do Rio defende abertamente os atos bolsonaristas

A ilegalidade e a cólera na ação seletiva da Polícia Militar do Rio de Janeiro provam mais uma vez o teor autoritário do golpe promovido pelo governo Bolsonaro

A Polícia Militar do Rio de Janeiro vem agredindo de forma sistemática manifestantes de partidos de oposição ao governo Bolsonaro, diferente do tratamento dado aos bolsonaristas. A corporação age com truculência na repressão das massas – manifestantes de oposição são abordados de formas abruptas, são identificados, têm seus mastros quebrados e muitas vezes, intimados e lavados à delegacia, como aconteceu com alguns militantes do PCO, que se manifestavam num ato contra o governo golpista de Bolsonaro, no Rio de Janeiro (21/6) – o argumento usado para o uso excessivo da força é o de evitar atos de vandalismo e antidemocrático durante o período de pandemia do covid-19.

Por outro lado, atos de apoiadores do presidente são considerados inofensivos mesmo contrariando normas mundiais de isolamento social, muitos desses atos ainda são elogiados e apoiados por esses militares, a infundada justificativa da Polícia Militar para sua seletividade é o histórico de “anarquismo” e “confusões” de manifestantes contra o governo, enquanto que protestos bolsonaristas são observados e assegurados pela própria PM. A forma como a Polícia Militar do Rio de Janeiro age é inconstitucional quando trata de dois grupos políticos de formas antagônicas discriminando o lado ideológico de apenas um deles.

Em registros publicados pelo UOL, são reveladas ordens de serviços que mostram o caráter bolsonarista da PM relativo às manifestações ocorridas no Rio de Janeiro desde o dia 18 de abril. A exclusividade de tais agressões cerca atos públicos contra o governo, e atualmente contra manifestações dos entregadores de aplicativos, o grande aparato militar envolve até mesmo o auxílio de batalhões de elite nas ruas durante os protestos.

Atos como – em defesa da democracia convocadas por torcidas organizadas do América e do Flamengo (7/6); contra o presidente Bolsonaro no centro do Rio (13/6) e a Greve dos entregadores de aplicativos (1/7), foram documentados pela PM como possíveis chances de ações de vandalismo, o mesmo não acontece quando mencionam manifestações públicas de caráter bolsonarista. O documento ainda revela o desequilíbrio em recurso militar no andamento das manifestações, o efetivo militar em atos contra o governo são visivelmente mais numerosos. Não por acaso houve um aumento da politização da Polícia Militar, essa onda conservadora de Bolsonaro que legitima a violência elevou o número de agentes candidatos a cargos eletivos para mais de 7.000 entre os anos de 2010 e 2018.

Um exemplo dessa desigualdade nas ações da PM do Rio de Janeiro fica a cargo do comandante Marcelo Moreira Malheiros da Recom (Rondas Especiais e Controles de Multidões), que no dia 31 de maio, em meio à manifestações antifascistas que acabou tomando conta da capital, pediu um reforço no estoque de balas de borracha e bombas de efeito moral – o movimento antifascista esteve à frente de uma série de atos em defesa da democracia por todo o país. Enquanto que em protestos bolsonaristas só é mencionada a possibilidade de confronto quando à chance destes dividirem o mesmo espaço com manifestantes oposicionistas.

A ilegalidade e a cólera na ação excludente da Polícia Militar do Rio de Janeiro provam mais uma vez o teor autoritário do golpe promovido pelo governo Bolsonaro – é importante denunciar prisões e avanços arbitrários realizados pela PM em manifestações públicas contra o fascismo bolsonarista e contra a democracia e, finalmente fazer com que a população se mobilize pelo fim da Polícia Militar e a criação de uma milícia popular vigiada pelo próprio povo.

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