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PM do Pará invadiu associação comunitária de líderes assassinados em Barcarena

O desastre ambiental realizado pela mineradora multinacional norueguesa Norsk Hydro, no município de Barcarena, na região metropolitana de Belém do Pará, está revelando o verdadeiro esquadrão da morte formado pela Polícia Militar do Estado para atacar a população pobre do Estado.

Foram relatados desde o início das denúncias diversos casos da Polícia Militar atacando as lideranças e famílias dos associados da Cainquiama (Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia). Foras duas residências invadidas por policiais militares, além da sede da associação.

A residência de Maria do Socorro Costa da Silva, líder quilombola da comunidade  Burajuba e presidente da Cainquiama foi  invadida na véspera do Natal pelo tenente Gama, da PM de Barcarena, e mais quatro policiais militares.

Em entrevista, a líder quilombola afirmou que “a nossa luta não vai parar, não tenho rabo preso com a Justiça e com ninguém. O coronel Camarão errou ao mandar invadir minha casa e deve ser responsabilizado por isso. Na verdade, os nossos direitos são aviltados há muitos anos e já fui vítima de tentativa de homicídio e tive minha casa invadida por seis vezes. Minha família está assustada e com medo”.

Outra integrante da Cainquiama, Liduína de Almeida, de 63 anos, também ameaçada de morte, também teve a casa invadida por policiais à paisana após as denuncias contra a Norsk Hydro.

“Na véspera do Natal, policiais militares entraram na minha casa à paisana, eles estavam num carro prata. Eu estava fazendo a carteirinha dos sócios da Cainquiama, quando um deles me encostou na parede e disse que eu deveria parar com meu trabalho. Debochou, botou a mão na cintura para mostrar a arma e depois foi embora no carro prata”, relata Liduína.

O advogado da Cainquiama, Israel Moraes, afirmou que a sede da associação foi invadida por dois seguranças armados da mineradora norueguesa, afirmando serem policiais e procurando documentos e lideranças para ameaçar e aterrorizar.

Está ficando cada vez mais claro que após o golpe de Estado em 2016, as polícias militares controladas pelos golpistas estão formando esquadrões da morte para atacar as lideranças de movimentos sociais e sindicais.

O exemplo mais recente e escancarado é da vereadora do Psol do Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada por agentes dos órgãos de repressão sob a cobertura da intervenção militar por denunciar as ações da PM e dos interventores.

O Estado do Pará, sob controle do golpista tucano Simão Jatene, dá total cobertura para a ação da PM e nega proteção para as comunidades como foi denunciado pelo advogado da Cainquiama. Todos esses crimes têm que ser colocado na conta dos golpistas.

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