Na madrugada do último dia 7, em mais uma operação criminosa, a Polícia Militar do governo do Ceará, executou 14 pessoas, em uma tentativa de assalto em duas agências bancárias na cidade de Milagres.
Dentre os executados, seis delas eram reféns, sendo duas crianças, que se encontravam nas mãos dos assaltantes quando os policiais promoveram um tiroteio com os assaltantes.
A chacina no Ceará é mais uma, dentre tantas, que demonstra o caráter do órgão de repressão do Estado assassino, que, para defender o patrimônio dos banqueiros e capitalistas parasitas, executam civis e quem quer que seja.
O que chama mais a atenção, em relação ao episódio, são as declaração de caráter reacionário, tanto do governador do Estado, Camilo Santana (filiado ao PT e afilhado de Ciro Gomes), quanto o representante do governo golpista Michel Temer em elogio à operação de execução de civis feita pela polícia fascista do estado.
Para o governador cirista, Camilo Santana, “o fato é que estavam (os assaltantes) para assaltar dois bancos e não conseguiram assaltar nenhum” (G1 08/12/18). Quer dizer, para ele, a operação foi um sucesso, pois o dinheiro dos banqueiros foi salvo e a vida de pessoas pobre, não vale nada.
Já para o ministro golpista da Segurança Pública, Raul Jungmann, “tragédias como essas acontecem” (idem), ou seja, para proteger um punhado de dinheiro dos banqueiro e para conter a onda ataques aos bancos, que roubam 50% do orçamento público todos os anos, ações como essas da polícia assassina que os banqueiros tanto apoiam, não significa nada que vidas sejam sacrificadas.
A chacina em Milagres, revela, mais um vez, o caráter reacionário do governo, tanto Federal do golpista Temer, quanto do governo estadual do cirista, Santana, de dar carta branca para a polícia assassina para cometer atrocidades contra a população para favorecer meia dúzia de banqueiros e capitalistas, que vivem às custas da exploração dos trabalhadores e de toda a população em geral.