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Luta no campo

PM atua como milícia do latifúndio em Rondônia

O mesmo aparato usado no massacre de Corumbiara em 1995, segue impondo o terror no campo. A PM atua como uma milícia privada para os latifundiários

A Liga dos Camponeses Pobres (LCP) é uma das organizações que luta pela reforma agrária no país dos latifúndios e tem atuação importante no estado de Rondônia, que é palco de uma intensa disputa no campo. No mais recente episódio da crise, militantes da LCP vêm denunciando a atuação da Polícia Militar como milícia privada dos latifundiários.

Diversas tentativas de despejo ilegais foram conduzidos pela PM contra o Acampamento Manoel Ribeiro, que fica na antiga Fazenda Santa Elina, no município rondonense de Chupinguaia. Com base na tradicional prática da falsificação de documentos, os latifundiários recebem apoio oficial e extraoficial da máquina de guerra contra a população, representada aqui pela PM.

Vale relembrar que o mesmo latifúndio foi palco do sangrento massacre de Corumbiara, município vizinho a Chupinguaia, no sul do estado brasileiro que faz fronteira com a Bolívia. Oficialmente, foram 16 mortos e 7 desaparecidos, mas quem estava lá sugere que as vítimas podem ser mais de 100, pois teriam sido mortos e enterrados pelos policiais e jagunços da fazenda. Prestes a completar 26 anos do massacre, a PM continua atuando exatamente da mesma forma.

Em parceria com os grupos armados, a imprensa burguesa vem intensificando sua campanha de criminalização da resistência camponesa. Enquanto os trabalhadores rurais são tratados como terroristas, simplesmente por almejar um pedaço de terra pra produzir alimentos, os crimes da PM e dos latifundiários são omitidos.

Assim como na cidade, a PM só oferece terror aos trabalhadores no campo. É uma máquina de guerra contra o povo e precisa ser extinta. Não “desmilitarizada” porque isso é uma fantasia e um distracionismo, quem duvidar verifique o que a Polícia dita Civil fez essa semana na favela do Jacarezinho no Rio de Janeiro. A extinção das polícias é uma reivindicação central para os trabalhadores.

No outro lado do mesmo problema, temos a importância dos Comitês de Autodefesa. Essa forma de organização que antecede a constituição das Milícias Populares é uma necessidade urgente para combater a violência do estado burguês e organizar a resistência popular. A violência policial não pode ser enfrentada apenas com palavras, quem conhece essa violência de perto sabe disso.

Como gritam hoje os camponeses em Rondônia, “nem que a coisa engrossa, essa terra é nossa”. Abaixo a Polícia Militar e todas as polícias! Pela formação dos Comitês de Autodefesa, embrião das Milícias Populares! A terra pertence a quem trabalha! Abaixo os latifúndios!

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