PM assassina do povo

PM atira em cozinheiro e diz, sobre matar: “pra mim tanto faz”

Testemunhas indicam que policial atirou em grupo de pessoas em São Mateus - SP e teria acertado no peito o trabalhador Claudemir Cipriano em frente sua casa.

Na noite de domingo (26), em São Mateus, bairro da zona leste de São Paulo, um disparo efetuado por um policial atingiu um cozinheiro no peito, Claudemir Cipriano da Silva de 32 anos que estava a cerca de 10 metros da viatura policial, na rua Silva Ortiz, Jardim Nove de Julho, perto da casa dele.

A ação foi gravada por moradores locais, e a vítima está internada em estado grave. O agente quando questionado se estaria matando pelo morador que gravava a cena respondeu: “vou ser preso amanhã (…) para mim tanto faz. para mim tanto faz”. A gravação foi encerrada quando o policial foi para cima do cidadão que filmava e deu um soco em seu rosto.

Segundo o jornal Ponte, o primo da vítima, afirma que no momento do disparo Claudemir estava em um grupo de 15 pessoas, quase na frente da casa dele, sede de um time local, onde tinha acontecido uma confraternização. “Estava tudo tranquilo, nem som tinha mais. O policial atirou, sim, na direção do grupo que estava encostado na parede. Meu primo estava junto”

Um familiar do cozinheiro que prefere não se identificar, disse ao G1 que está sofrendo pressão por parte dos PMs desde o acontecido no domingo. “Alguns policiais foram ao hospital e falaram para a gente não registrar a ocorrência”, declarou.

Este é mais um caso que deixa claro como agem os policiais nas periferias das cidades brasileiras e com as classes marginalizadas. Armados até os dentes eles atacam a população em geral, atirando, batendo, matando e intimidando de acordo com o que foram treinados e incitados para fazer.

Com o aval do governador do estado, o fascista João Doria, que após as eleições de 2018 disse que “a partir de janeiro de 2019 a Policia Militar de São Paulo, vai atirar para matar” é isso que vemos cotidianamente nas capitais do país. Outro exemplo é o Rio Janeiro, onde o governador Witzel, disse que “é para os policiais mirar na cabecinha”, o resultado é milhares de pessoas mortas ou baleadas por PMs que dão entrada nos hospitais e IMLs das cidades.

Em 2019, de janeiro até novembro foram registrados 645 casos de pessoas mortas por PMs fardados, foi o maior número já registrado em quatro anos. Isso sem contar as histórias macabras de centenas de pessoas que desaparecem, ou aparecem mortas após abordagens policiais nos becos e vielas das ruas do estado e que não contam nos registros da Secretaria de Segurança .

A violência policial nas favelas de São Paulo são situações corriqueiras vividas pelos moradores, os relatos de invasão domiciliar, ameaças, assassinatos se perguntado para qualquer um na região, chegaremos a conclusão que as populações desses locais vivem em estado permanente de guerra, terror e desespero.

As alegações para os crimes cometidos contra o povo são de todos os tipos, troca de tiro, desobediência, o cidadão estaria armado enfim, casos que eles mesmos cometem e na maioria das vezes eles mesmos julgam e dão a sentença. Quando muito acontece o afastamento do agente ou a troca da regional onde trabalha.

Portanto, é preciso dissolver a PM, pôr um fim nesse aparelho armado do estado que só tem um objetivo, reprimir e matar o povo pobre e negro por todo o Brasil. Situação necessária também é por abaixo todo o governo golpista tanto estadual quanto federal que apoia e incentiva essas ações genocidas. A palavra de ordem fora Bolsonaro e todos os golpistas deve estar nas ruas por todo país.

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