A Polícia Militar de Minas Gerais fez uma vistoria em um acampamento do MST, nesta terça-feira (21), em Minas Gerais. O governador Zema (Novo), um expoente da extrema-direita fascista, pretende mandar o recado de que o governo e sua força policial estão monitorando de perto as atividades do acampamento.
Mesmo sem nenhum tipo de risco oferecido pelos acampados à PM, esta age para intimidar e criar um clima de terror no acampamento. A própria presença da PM, com viaturas, policiais fortemente armados e toda uma preparação prévia para a possibilidade de repressão, em si já é um elemento de intimidação.
Os governos estaduais de extrema-direita fascista como Doria (SP), Zema (MG), Witzel (RJ), que possuem atribuições de comando de enormes aparatos policiais, vêm aumentando a repressão aos movimentos sociais. A cada dia é mais perceptível que os governos doutrinam, treinam e utilizam as Polícias Militares em atividades de intimidação, vigilância e repressão política à esquerda e às organizações populares e operárias.
O terrorismo de Estado é parte fundamental da aplicação de uma política fascista, já anunciada como um dos objetivos fundamentais do governo Jair Bolsonaro. Os governos estaduais, em consonância com o governo federal, seguem essa diretriz política de aumentar a pressão sobre a esquerda e os movimentos sociais, de forma a tentar impedir pela força mobilizações em prol dos interesses populares.
O ataque ao MST é expressão da política fascista de tentar esmagar a organização dos trabalhadores rurais sem-terra, no sentido de remover qualquer obstáculo para a atuação do latifúndio e a exploração do trabalhador rural. O governo Zema e sua Polícia Militar atendem aos interesses dos latifundiários no Estado de Minas Gerais.