Plano Witzel de segurança: Aumentar ainda mais o poderio bélico do golpe no Rio de Janeiro

Mal acabara de receber as comemorativas salvas de artilharia – provenientes da maior fraude eleitoral da história recente – o filisteu Jair Bolsonaro (PSL) já conta com total apoio num dos principais eixos nacionais. Replicando a fraude orquestrada pela direita golpista no âmbito nacional, o mais novo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) estabelece suas metas quanto a segurança – dos interesses das classes dominantes – e promete um governo termidoriano.

Com o repentino aparecimento de uma das figuras mais repugnantes da política carioca, abarcando 59,87% dos votos no segundo turno, Wilson Witzel “O sicário” do Partido Social Cristão (PSC), se configura como o mais novo representante da frente golpista no Rio de Janeiro. Desde sua suspeitosa vitória, Witzel vem colecionando uma série de anúncios belicosos. Em entrevista ao jornal Extra, o celerado juiz federal afirmou: “A polícia tem que ser agressiva com o criminoso, se o bandido tem uma arma na mão, ele tem que morrer” e, caso haja necessidade, serão criados centros de treinamento para a formação de verdadeiros esquadrões da morte. Assim complementa, “muitos policiais não sabem o que fazer por falta de treinamento, vamos criar células de combate ao crime em cada batalhão, eles serão treinados para tirar os fuzis de circulação.”

“Aponte na cabeça e … fogo!”

“A polícia vai fazer a coisa certa: eles vão mirar na cabeça e … fogo, para não errar”, disse o novo governador ao Estadão.

Ademais, os agentes assassinos contarão com todo o apoio do Estado, uma vez que o futuro governador assegurou a defesa dos agentes nos tribunais. Segundo o facínora: “O policial que foi interrogado será defendido pela promotoria”.

Para garantir a manutenção, bem como os ultrajes ulteriores – que já tem sido postos em prática desde o sórdido governo transicional de Michel Temer (MDB), os golpistas tem recorrido a todo tipo de opressão; buscando assim, varrer qualquer foco de resistência quanto aos ditames da burguesia – que por sua vez resguarda sua pretérita condição de vassala do imperialismo. Dentre as ignóbeis propostas copiosamente defendidas pelo novo mandatário do golpe no Rio de Janeiro, destacam-se: O aumento e criação de escolas militares, a utilização de milhares de câmeras de rua e drones equipados com armas. Durante o pleito eleitoral, o facínora chegou a dizer ao portal de notícias G1 que, em cada município deveria haver “pelo menos de uma a três escolas militares”.

Nas contas do Foro Brasileiro de Segurança Pública, somente em 2017, foram registradas 63.895 mortes violentas, o que corresponde a uma taxa de 30,8 mortes para cada 100.000 habitantes. Só no Rio de Janeiro, o número de cadáveres chegou a 6.749, chegando ao disparatado índice de 40,4 mortes para cada 100.000 habitantes. Ainda segundo o relatório, 5.159 civis foram assassinados pelas mãos da polícia e dos militares; sendo que 1.127 desse total de mortos são do Rio de Janeiro.

Considerando o atual estado de coisas, torna-se ainda mais imperativo – o estabelecimento de comitês de luta contra o golpe e de autodefesa – para evitar que haja um massacre da população do Rio de Janeiro, visto que os militares já contemplam boa parte do aparato burocrático do Estado e, que por sua vez não estão dispostos a recuar um centímetro sequer no fronte de batalha contra a população trabalhadora. Na medida em que o golpe avança, a famigerada burguesia – tutelada pelos militares – fará de tudo para consolidar seus vis interesses; e nessa cruzada, quanto maior o grau de organização da população disposta a derrubar o golpe, menos trabalhosa será a prodigiosa tarefa de levar a cabo toda a política golpista e, enfim – desenvolver uma política dos trabalhadores para os trabalhadores.

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