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Desmonte nacional

Plano do governo é desmontar Petrobrás e enriquecer Wall Street

Petrobrás anuncia seu desmonte dos mais importante setores para independência nacional diretamente para os bolsos de seus acionistas

A Petrobrás anunciou na última quinta-feira (26) o Plano Estratégico 2021-2025, ao qual a direção da estatal destacou a redução das atividades da empresa como o principal objetivo para os próximos anos, visando gerar maiores rendimentos aos acionistas.

Empresa que mais vem sofrendo com o desmonte do país e a privatização das empresas nacionais, desde antes, mas principalmente após o golpe de Estado de 2016, agora bate o martelo na questão do abandono de ativos preciosos e importantes para o país: o refino, a exploração de petróleo em terra e em águas rasas, a utilização de termelétricas, usinas de biodiesel, fábricas de fertilizantes, do transporte e do sistema de dutos.

Com o subterfúgio de concentrar seus investimentos no pré-sal, a Petrobrás reduzirá ainda mais investimentos, prometendo distribuir aos acionistas cerca de US$ 35 bilhões em dividendos nos próximos cinco anos para arrecadar, no mesmo período, o mesmo valor com vendas de ativos de setores.

Como argumento ao desmonte e venda dos ativos, importantes para o desenvolvimento e independência nacional, informou uma previsão de investimentos de US$ 55 bilhões focados na Exploração e Produção de Petróleo e Gás (E&P) e, prioritariamente para o pré-sal, US$ 32 bilhões dos US$ 46 bilhões destinados ao E&P.

Ressaltando assim, o aprofundamento da política de exportação de petróleo bruto e importação de derivados com maior valor agregado. Segundo a FUP, em 2019, o Brasil importou 3.625.620 toneladas de gasolina e exportou 2.239.886 toneladas. Dados que mostram a total dependência nacional aos países que mais exportam gasolina para o Brasil: Estados Unidos, em primeiro lugar, seguido da Holanda e da Bélgica.

A Petrobrás, desde balanços do início do ano, vem subutilizando sua capacidade de produção das suas refinarias, registrando um nível médio de 75%. A qual, segundo estudos de professores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ), “se operasse em plena capacidade, além de pressionar para baixo a inflação medida nos setores de transportes, alimentos e bebidas, entre outros, teria impacto positivo superior a R$ 3,6 bilhões sobre o Produto Interno Bruto (PIB)”.

Dessa forma, o plano estratégico da empresa, decorrente do golpe de Estado e do presente governo Bolsonaro, visa não somente privatizar o que restou de público na estatal, dando de mão beijada não somente a própria empresa aos capitalistas internacionais, visto que o desmonte é uma operação do Imperialismo por meio deste governo capacho, mas da entrega dos produtos e do desenvolvimento de décadas do país, cunhados e produzidos pela classe operária.

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