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Plano de incêndios futuros: Doria quer privatizar o Museu do Ipiranga

A Secretaria da Cultura do governador fascista do Estado de São Paulo, João Doria, está estudando uma forma de privatizar o Museu do Ipiranga, que hoje recebe recursos e é administrado pelo Estado, via Universidade de São Paulo.

A proposta da gestão direitista consiste em conceder Museu do Ipiranga para a iniciativa privada, na forma de Organização Social (OS), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) ou fundações.

Para defender essa proposta, o Secretário da Cultura da gestão do fascista Doria, Sérgio Sá Leitão, declarou na imprensa golpista do Estadão que todos querem que o museu tenha uma gestão profissional. O modelo 100% estatal de gestão de museus e centros culturais não funciona. Não há um exemplo de instituição que funcione com qualidade e excelência que tenha esse modelo. Se você está em um órgão público, o seu orçamento está no orçamento geral daquele órgão público. Então, se precisar tirar dinheiro do Museu para pagar o salário dos professores da USP, isso vai acontecer e o museu vai sofrer. 

Essa é mais uma das justificativas inconsistentes da direita que deixa de destinar recursos para a Educação e Cultura sob alegação de que não há orçamento, mas que destina quase metade do dinheiro público para pagar bancos. Dessa maneira não haverá mesmo recursos para pagar os funcionários das universidades públicas.

Outro argumento falso do secretário é a de que a gestão pública dos museus não funciona. Isso não é verdade, mesmo porque, apesar do incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro em 2018, administrado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, os museus da Língua Portuguesa e o Memorial da América Latina pegaram fogo, respetivamente, nos anos de 2015 e 2013. Estes dois museus são administrados pela iniciativa privada.

O que se tem que concluir é que a política direitista procura enxugar os gastos para a educação e cultura. Forçando os organismos públicos a operar sem recursos financeiros, resultando no incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro no ano passado. Mesmo com a privatização, não há melhora na conservação do patrimônio cultural e na prestação do serviço público, podendo, inclusive, caso seja privatizado, ser cobrado ingresso para acesso ao museu, impedindo o acesso gratuito da cultura pelo povo.

Tanto a nível federal, com o governo ilegítimo do Bolsonaro, quanto a nível estadual a política de privatização dos direitistas e golpistas está alcançando todos os organismos públicos, que estão sendo entregues de bandeja para os capitalistas. Como se pode ver, neste caso, uma parte do acesso popular à cultura está sendo ameaçada pela privatização. Sucatear para privatizar é o lema seguido por essa direita que não gosta de prestar serviços de educação e cultura de qualidade para o povo.

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