A direção golpista do Banco do Brasil, no processo de reestruturação dentro da empresa, recentemente implementou uma série de determinações que acabou ocasionando o fechamento de centenas de agências bancárias, que se transformaram em postos de atendimentos e redimensionou vários setores administrativos em unidades táticas, nas áreas de apoio e na rede. Tais medidas afetaram diretamente os funcionários escriturários, caixas e comissionados através de rebaixamento salarial, perda de cargo, etc. Dentro dessas medidas o banco implantou um Plano de Adequações de Quadro (PAQ), que em linhas gerais consiste em reorganizar as unidades onde houve alteração de dotações em relação à movimentação de pessoal, as adesões dos funcionários só seriam validades em cargos ou funções em unidades com excesso.
No acordo com as representações dos trabalhadores ,a direção do banco se comprometeu em remover funcionários em excesso para localidades de até 30 km de distância do local de origem, podendo, no máximo, chegar a 50 km quando não houvessem vagas em distância inferior.
Só que, para os golpistas, acordo com as direções sindicais é mera formalidade. Passado a fase de adesões voluntárias no PAQ restaram 577 funcionários em excessos, e o banco já informou que poderá haver remoções compulsórias para outras localidades fora do que foi acordado.
A medida da direção golpista do Banco do Brasil é mais dentre tantas outras de ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores. A reestruturação no banco é parte da política do governo neoliberal do golpista/ilegítimo, Bolsonaro, em transformar os bancos públicos, que tem uma função social, em interesses de banqueiros privados.