O processo de reestruturação implantada pela direção golpista do Banco do Brasil, além do fechamento de 333 agências bancárias que se transformarão em Postos de Atendimento, redimensionamento de setores administrativos em unidades táticas, nas áreas de apoio e na rede o que afeta diretamente os funcionários escriturários, caixas e comissionados, que resultará em rebaixamento salarial, transferência de funcionários para outras localidades compulsoriamente, perda de cargo, etc., o banco lançou, no bojo da reestruturação, um Plano de Adequação de Quadros (PAQ), tendo como um dos objetivos principais mapear os funcionários que estão prestes a se aposentar ou que já se encontram aposentados pelo INSS, mas continuam trabalhando.
O plano está mais para: Plano de Aterrorizar o Quadro de funcionários. O PAQ, em linhas gerais, consiste reorganizar as unidades onde houveram alterações de dotações em relação à movimentação de pessoal, as adesões dos funcionários só seriam validadas em cargos ou funções em unidades com excesso, nesse processo o banco ofereceu um “incentivo” através de indenização pecuniária. O “incentivo” financeiro acabou gerando uma expectativa para os funcionários em vias de se aposentar quando mais de 9 mil trabalhadores, que se encontravam nessa situação, se inscreveram no plano. Só que o plano contemplou um pouco mais de 2 mil bancários, sendo que, na sua maioria não estavam da condição de próximos para se aposentar. Há várias denuncias de funcionários antigos de banco que postaram, no aplicativo do banco, para aderir PAQ em que já havia acordado a transferência com um outro funcionário em excesso, mas que foram deliberadamente impedidos de sair por terem ações na justiça contra o banco, ou seja, uma política de perseguição. Com isso o banco aproveitou para mapear todos aqueles funcionários que desejam sair do banco; o que abriu a possibilidade em aumentar as ameaças contra esses trabalhadores para que sejam demitidos futuramente através de qualquer outro famigerado plano de demissões.
O governo golpista, Bolsonaro, e seus prepostos na direção do banco vêm sistematicamente ameaçando os funcionários mais antigos para que sejam colocados no olho da rua, com isso abre-se a possibilidade de aumentar a contratação de terceirizados, o que favorece a privatização da empresa.
A reestruturação, pela qual passa o banco, é mais uma medida da direita golpista de ataques contra os trabalhadores, e o PAQ uma forma de aumentar a tensão entre os trabalhadores que estão prestes a se aposentar; uma medida terrorista contra aqueles que se dedicaram uma vida inteira em prol de uma instituição que é um patrimônio do povo brasileiro.
Os trabalhadores do BB e suas organização devem organizar, imediatamente, uma gigantesca mobilização contra os ataques da direita golpista que está entregando o país para meia dúzia de banqueiros e capitalistas parasitas que vivem às custas da superexploração dos trabalhadores e de sugar toda a população. Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições gerais, Liberdade para Lula.