Da redação – A Procuradoria Geral da República (PGR), divulgou uma nota oficial junto ao Ministério Público Federal (MPF), onde demonstram o grande cinismo das organizações golpistas, ao “repudiarem” os assassinatos brutais de dois militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocorridos na noite de sábado (8) em Alhandra, na Paraíba. Também assinam a nota a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão na Paraíba (PRDC/PB), “prometendo”: “compromisso com a proteção dos direitos humanos dos assentados”.
“Contexto sombrio de violência contra os movimentos sociais”, é como os órgãos burgueses dizem ver a situação do avanço do golpe. Porém, como demonstraram em todo processo de perseguição ao PT, ao ex-presidente Lula (PT), são inimigos dos trabalhadores e agora querem fazer “duas caras” frente a mais um caso de genocídio no campo.
O caso foi completamente premeditado, pois os pistoleiros entraram e saíram andando, rendendo os camponeses em meio à refeição. Encontraram as lideranças que foram enviados para matar e ordenaram que os outros saíssem. Um dos assassinatos, Orlando, era irmão de Odilon da Silva, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), também assassinado, há 9 anos, na Paraíba, ambos irmãos de Osvaldo Bernardo e atual líder do MAB.
Essa PGR foi a responsável por retirar Lula da eleição, contra a lei, responsável, junto ao MPF, ao TRE, pela perseguição ao PT em todo processo da fraude eleitoral, e assim, são responsáveis diretos pela vitória de Jair Bolsonaro (PSL). Afirmamos isso categoricamente, pois, caso Lula participasse, venceria o fascista e a atual política aberta de eliminação dos movimentos sociais, não estaria matando os trabalhadores do campo como faz a extrema-direita.
Esses assassinatos costumam ser executados por milicianos contratados por grandes latifundiários, muitos dos quais são políticos – da bancada ruralista – e esses órgãos livram os assassinos sistematicamente em diversas oportunidades, e isso contando apenas o último período.
É preciso denunciar o cinismo absurdo dos golpistas, que estão declarando guerra aberta as organizações operárias, camponesas e fingindo serem democratas.