Da redação – O ex-presidente Lula foi indiciado pela Polícia Federal do Paraná por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro em suposta propina de R$ 4 milhões repassada pela empreiteira Odebrecht ao Instituto Lula.
O caso pertence a uma investigação sobre o possível recebimento de dinheiro por parte da empresa de palestras do petista, a Lils, repassado por empresas envolvidas na Operação Lava Jato.
As doações de onde seriam provenientes esses rapasses são legais e foram feitas entre dezembro de 2013 e março de 2014, mas, em sua sanha persecutória contra o ex-metalúrgico, a PF diz desconfiar que o dinheiro teria vindo dos créditos da conta de propinas gerida pela empreiteira.
“O indiciamento é parte do lawfare promovido pela Lava Jato de Curitiba contra o ex-presidente Lula, e não faz nenhum sentido: as doações ao Instituto Lula foram formais, de origem identificada e sem qualquer contrapartida”, denunciou o advogado de Lula, Cristiano Zanin, em nota. “À época das doações Lula sequer era agente público e o beneficiário foi o Instituto Lula, instituição que tem por objetivo a preservação de objetos que integram o patrimônio cultural brasileiro e que não se confunde com a pessoa física do ex-presidente.”
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, o ex-ministro Antônio Palocci e o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, também foram indiciados.