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Atacando os trabalhadores.

Petroleiros precisam se mobilizar parra barrar demissões em massa

Se não houver reação dos trabalhadores, um quarto dos empregados da Petrobrás irá pra rua.

Em um evento online realizado na última semana, o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, anunciou que aproximadamente 11 mil empregados aceitaram algum plano de demissão “oferecido” e vão deixar a empresa até 2021, o que fará com que quase um quarto de toda a força de trabalho da companhia seja desligada.

O governo ilegítimo do fascista Jair Bolsonaro, como cria gerada pelo golpe de estado de 2016, está fazendo seu papel em atacar os trabalhadores de várias formas. No momento atual, que é da maior crise da história do capitalismo agravada por uma pandemia, esse governo golpista aproveita a situação para acabar com os direitos dos trabalhadores e facilitar demissões e contratos de trabalho precários. E agora só se fala em reforma administrativa, tendo como alvo o servidor público, acusado de ser um privilegiado.

Para Paulo Guedes o todos genocidas neoliberais, o trabalhador que vive do próprio salário – na maioria das vezes muito baixo!- e tem alguns direitos e talvez uma certa tranquilidade decorrente da estabilidade é um privilegiado sanguessuga, mas o capitalista explorador, o latifundiário e o banqueiro agiota não são.

Como os empregados das empresas privadas, os trabalhadores informais e os desempregados tiveram suas condições de vida, que já eram precárias antes da pandemia, muito pioradas, o funcionalismo público é pintado como uma “elite” na nossa sociedade.

Nada mais longe da verdade, pois os servidores públicos tem sofrido ataques constantes ano após ano, com atrasos nos pagamentos, e é comum passarem muito tempo acumulando perdas salariais.

Todo esse quadro crítico de desemprego em massa, precarização das condições de trabalho, além do aumento exponencial da fome e uma pandemia se alastrando e matando, dá as condições para que a direção da Petrobrás se sinta à vontade em “oferecer” acordos de demissão. O trabalhador, quando aceita um plano desses, o faz por medo e não por escolha própria, pois imagina que o pior virá e é melhor aceitar logo o tal plano.

O direito burguês tem como uma de suas mentiras mais caras a de que patrão e empregado são igualmente livres para negociarem as condições do contrato de trabalho. Nessa ilha da fantasia o trabalhador é também livre para mudar de emprego, a ponto de alguns economistas liberais já terem afirmado que as pessoas só trabalham quando o valor do salário que se pode conseguir atinge um certo nível em que a renúncia ao ócio prazeroso seja compensada por ele. Já faz mais de um século que esse tipo de asneira existe apenas nos livros didáticos arcaicos das escolas de Economia e – usando outras palavras para parecer menos ridícula – na imprensa burguesa.

Nunca na história do modo de produção capitalista houve essa liberdade entre patrão e empregado na negociação individual. Sozinho, o trabalhador se torna presa fácil.

É fundamental, então, que os petroleiros e toda a classe trabalhadora se mobilizem e acabem com essa política de demissão em massa que está sendo efetivada na Petrobrás.

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