Todas as assembleias realizadas no país inteiro, contando com uma grande adesão, os trabalhadores da Petrobras deliberaram por greve por tempo indeterminado a partir das 0h do próximo dia 1º de fevereiro.
A greve dos petroleiros é uma resposta à política da direita golpista e seus governos de liquidação de um dos maiores patrimônios do brasileiro. A direção da empresa, mesmo após a assinatura do Acordo Coletivo apenas três meses atrás, descumpre o que acordado. Tabela de turno, banco de horas, hora extra na troca de turno, relógio de ponto, interstício total, PLR mudanças na AMS, transferências compulsórias de trabalhadores e, o mais grave, demissão em massa, em que cerca de mil trabalhadores serão jogados no olho da rua com o fechamento da subsidiária da Petrobras, Araucária Nitrogenados (Ansa/Fafen-PR), são apenas algumas cláusulas que estão sendo quebrada.
A exemplo do que vem acontecendo em outras categorias, professores, metroviários, Casa da Moeda, etc., a greve dos trabalhadores da Petrobras tende a ser uma das mais combativas nos próximo período, que visa arrancar do governo golpista as suas reivindicações e barrar a ofensiva reacionária
que tem como objetivo fundamental liquidar com os direitos dos trabalhadores e aprofundar a política de sucateamento da empresa com vistas à sua privatização.
A greve dos petroleiros abre o caminho para o conjunto dos trabalhadores brasileiros e, principalmente, os das empresas estatais que estão sob um forte ataque dos neoliberais de plantão e jogar na balança o peso da unidade do conjunto da classe operária como forma de aprofundar a crise do governo antioperário do fascista Bolsonaro. As instituições burguesa, como o judiciário, e seus porta vozes na imprensa venal farão como tradicional: tentarão de todas as formas impedir a mobilização alegando que a mesma irá prejudicar a população. Os trabalhadores e, principalmente as suas direções, não devem vacilar nem por um instante. A greve é um dos métodos mais tradicionais da classe trabalhadora, inclusive garantida por lei. É necessário parar toda a linha de produção como única forma de pressionar os golpistas numa perspectiva de vitória.
Diante deste cenário, a única forma de reagir a esta ofensiva é organizar uma gigantesca mobilização dos petroleiros que tenha com pauta, além das reivindicações parciais, a palavra de ordem que está na boca do povo de de toda a classe trabalhadora de, Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições Gerais já.