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A política da derrota

Pesquisa mostra que Frente Ampla levaria a mais 4 anos de direita

Segundo pesquisa divulgada pelo Atlas Político, a tendência das eleições presidenciais é de ter uma disputa entre Bolsonaro e Luciano Huck, a menos que Lula seja candidato.

Na última quarta-feira (12), o jornal espanhol El país, um dos órgãos da imprensa burguesa mais sensíveis aos interesses do imperialismo perante a América Latina, publicou uma pesquisa que mostra as projeções para as eleições presidenciais de 2022. Segundo os dados do Atlas Político, citado pelo jornal espanhol, o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro estaria em primeiro lugar nas intenções de voto, seguido de perto pelo ex-presidente Lula.

Uma disputa acirrada entre Lula e Bolsonaro não causa nenhuma surpresa. Esse é um dos resultados mais evidentes da polarização política em que o país se encontra: de um lado, um representante da classe operária, fundador de uma das maiores centrais sindicais do mundo, de outro, a principal liderança da extrema-direita nacional. A proximidade na pesquisa, contudo, não deve confundida com popularidade. Lula, como maior líder popular do país, é extremamente popular e conserva, há mais de três décadas, ao menos 1/3 do eleitorado brasileiro. Bolsonaro, por sua vez, apenas consegue ter projeção porque a burguesia,  após ver seus principais representantes se desmoralizarem por causa dos governos neoliberais e do golpe de estado, tiveram de impulsionar a extrema-direita como último recurso para conter as tendências revolucionárias dos trabalhadores.

A polarização entre Lula e Bolsonaro não foi, no entanto, o único dado apontado pela pesquisa. Segundo o Atlas Político, se Lula fosse retirado das eleições — o que aconteceu em 2018 e corre sérios riscos de acontecer novamente em 2022 —, Bolsonaro ampliaria sua vantagem e o segundo colocado, com o qual Bolsonaro disputaria o segundo turno, seria o direitista Luciano Huck. Apresentador da Rede Globo e empresário, Huck é mais um típico representante da burguesia que derrubou Dilma Rousseff e levou Bolsonaro ao poder.

Com as projeções do Atlas Político, fica ainda mais claro que a política da frente ampla — isto é, a política de evitar a polarização política e buscar um acordo com a burguesia — é um completo desastre para os trabalhadores. Afinal, chegar às eleições de 2022 entregando para a população as candidaturas de Bolsonaro e Huck como as únicas possíveis é o mesmo que perguntar se o povo prefere morrer fuzilado ou guilhotinado. Uma política, portanto, que conduzirá o Brasil para a destruição e a completa subserviência aos interesses da direita.

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