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Desamparo e fome

Pescadores denunciam dificuldades em acessar auxílio emergencial

Centenas de comunidades pesqueiras estão abandonadas pelo governo em meio a crise do coronavírus

Ao longo de toda a costa brasileira e nos seus principais rios existe centenas de comunidades tradicionais que têm na pesca sua principal, quando não única, atividade econômica. Estas comunidades vêm enfrentando grandes dificuldades como o assedio da especulação imobiliária, degradação ambiental, poluição dos mananciais, restrições sazonais de sua atividade e agora, com as medidas de restrições ao contato social impostos pela pandemia de coronavírus. O consumo de pescado caiu drasticamente nos últimos meses com o fechamento de bares, restaurantes, barracas de praias, balneários turísticos e também o desaparecimento dos clientes de varejo nas praias e portos por onde o pescado chega.

A falta de políticas públicas para o setor pesqueiro tem deixado milhares de famílias desamparadas nesse momento de grandes dificuldades. O programa de auxilio emergencial anunciado pelo governo fraudulento de Bolsonaro e até comemorado como uma vitória por setores da esquerda pequeno-burguesa, além de irrisório e insuficiente para suprir às necessidades mais básicas das famílias, é praticamente inacessível. As famílias têm enfrentado inúmeras barreiras para receber a esmola do governo, inclusive a estapafúrdia exigência de que pescadores, muitos dos quais analfabetos, disponham de internet, acesso computadores e smartphones além do conhecimento necessário para operá-los.

Marizélia Carlos Lopes, representante do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais de São Paulo, denunciou as dificuldades por que passam os trabalhadores, que relatam a escassez de comida e produtos essenciais nas comunidades. Recentemente, no dia 24 de abril uma Comissão da Câmara dos Deputados questionou a Caixa Econômica sobre as dificuldades de obtenção do auxílio emergencial, durante a audiência a representante do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), Edilene Alves, relatou as dificuldades de indígenas, quilombolas e ribeirinhos, de se inscrever e de se deslocar para sacar o benefício. Em resposta evasiva, o representante do governo, Martin Ramos, diz que está elaborando políticas específicas para essas populações.

O governo, se quisesse de fato prestar assistência aos pescadores, assim como a todo o povo brasileiro, deveria ir às comunidades levando assistência médica, alimentos, infraestrutura e suprindo as demais necessidades básicas, mas ao contrário disso, o governo de extrema direita promoveu um ataque brutal aos já escassos programas sociais como Mais Médicos e Bolsa Família, dificultando ainda mais a vida destas famílias.

A verdade é que o governo deveria tratar o povo com a mesma eficiência e celeridade com que trata os banqueiros, sem pena de gastar, mas é claro que se tratando de um governo de direita, isso não irá ocorrer. Sabemos que o governo dispõe dos recursos para socorrer os mais pobres, recursos advindos da riqueza que só pode ser produzida pelo trabalho desse mesmo povo, como muito bem tem nos mostrado o covid-19.

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