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Um poço sem fim

Peru registra 915 desaparecimentos de mulheres na pandemia

Geralmente relacionados a feminicídio, violência doméstica, prostituição forçada e tráfico de seres humanos, os casos não são investigados a fundo

Somente no período de 16 de março a 30 de junho, que totaliza três meses e meio, 915 mulheres, incluindo meninas e adolescentes, foram registradas como desaparecidas no Peru, segundo denuncia a militante dos direitos da mulher, Eliana Revollar.

O número de menores de 18 anos desaparecidas corresponde a mais de 70% do total apresentado e é um dos mais altos já vistos. As investigações geralmente não são levadas a fundo.

No país, o sumiço de mulheres costuma estar relacionado a tráfico de seres humanos, prostituição forçada, violência doméstica e os chamados crime de feminicídio, porém as autoridades locais não dão a devida importância aos casos, deixando muitas vezes de registrá-los por considerarem que se trata de escolha pessoal das desaparecidas.

Um caso que ganhou destaque foi o da ativista contra violência de gênero, Solsiret Rodríguez. Nunca recebeu muita atenção da polícia, até que após três anos seu corpo foi encontrado mutilado na capital Lima.

No Peru, ao longo de 2019 foram registrados 166 mortes de mulheres, dos quais mais de 10 contam com ocorrência de desaparecimento.

Conforme dados do Ministério da Mulher, nesses meses de quarentena, foram registrados ao menos 12 mortes de mulheres e 26 tentativas do crime, 226 denúncias de abuso sexual e 27.997 chamadas para relatar situação de violência doméstica. As ligações aumentaram 50% em relação ao mesmo período do ano passado.

Assim como no Brasil, a extrema-direita avança no país vizinho e o tratamento contra o coronavírus também é deficiente. O Peru é o terceiro país da América Latina com maior número de infectados e mortos, perdendo apenas para Brasil e México.

Mas é importante dizer que, principalmente nestes tempos de pandemia e instabilidade social, não se pode contar com a polícia e as instituições direitistas, retrógradas e opressoras. O Estado capitalista enxerga as mulheres como seres inferiores, sujeitas a arbitrariedades ainda maiores do que os homens. Para se proteger das atrocidades, as mulheres precisam se unir, se organizar e formar grupos de autodefesa imediatamente.

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