Mais uma investida imperialista contra Irã – desta vez envolvendo também a Síria. Sem capacidade para invadirem militarmente o país e controlar suas reservas de petróleo, as nações imperialistas investem tudo o que podem nas sanções, visando enfraquecer a economia iraniana.
Nesta quinta-feira (4/7) a guarda naval inglesa apreendeu um navio petroleiro que vinha do Iran em direção à Síria, quando este passava pelo Estreito de Gibraltar. A União Europeia mantém sanções contra a Síria, arrogando-se ao direito de bloquear bens de empresas europeias que façam transações de petróleo com aquele país. Mas é a primeira vez que promovem a tomada de um navio em plena rota.
A captura é vista como uma resposta de endurecimento contra o Irã também pela a União Europeia, em resposta à não subserviência do país aos ditames imperialistas. Com as sanções de Trump decretadas em abril de 2018, as exportações de petróleo iraniano caíram de 2,5 milhões de barris por dia para menos de 300 mil, jogando o país em grave crise econômica.
Embora mais discreta, a União Europeia tem interesses nessas sanções, torcendo pela quebra da soberania iraniana, para que possa entrar como parceira num país arrasado e recolonizado. E o mesmo se aplica às sanções impostas à Síria, que incluem o congelamento de bens governamentais e privados sírios apliados em bancos europeus, desde 2011.
Esta é a face verdadeira dos países imperialistas, “democráticos”, com suas políticas que visam submeter outras nações aos seus ditames. Todo apoio aos governos do Irã e da Síria na resistência antiimperialista.