O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, condenou o megaempresário Eike Batista a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, através da Operação “Eficiência”. A operação é desdobramento no Rio de Janeiro da operação golpista Lava-Jato.
Na sentença, divulgada nesta terça-feira (3), o juiz golpista também pune o ex-governador Sérgio Cabral (MDB) a 22 anos e oito meses de reclusão em regime fechado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de dívidas – somando 120 anos de condenação total de Cabral em 6 processo.
Eike estava na lista vermelha da Interpol – a polícia “internacional”, isto é, a polícia do imperialismo norte-americano, assim, sua prisão não é, como a imprensa golpista vem descrevendo, o desdobramento do “oceano de corrupção” orquestrado por Sérgio Cabral, mas sim a continuação e consolidação do golpe de Estado. A prisão de Eike não é o resultado da “limpeza moral” do país, mas simplesmente o encurralamento de um empresário que já foi um dos mais ricos do planeta.
A condenação expressa mais uma vez a perseguição dos setores mais pró-imperialistas aos setores mais ligados à burguesia nacional.
