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Direito de Greve

Perseguição e demissões de jornalistas da greve no Amazonas

Empresas jornalísticas admitem dívidas e negação de direitos, mas demitem trabalhadores em greve

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas (SJPAM) denuncia conduta abusiva da Empresa de Jornais Calderaro, responsável pelos veículos: jornal A Crítica, Portal A Crítica e Manaus, que demitiu arbitrariamente 6 jornalistas como retaliação à greve dos profissionais do setor. As demissões são ilegais, pois atentam contra o direito de greve previsto na Constituição Federal de 1988.

Os funcionários da empresa Calderaro entraram em greve no último dia 02 de setembro, mantendo contudo, o quantitativo de 30% da mão de obra trabalhando, conforme prevê a legislação. Os grevistas reivindicam o pagamento de salários atrasados, férias, recolhimento de FGTS e cumprimento de outros direitos trabalhistas.

A empresa admitiu em audiência realizada na quarta-feira (9/9) no Ministério Público do Trabalho (MPT), um passivo trabalhista de R$ 2,5 milhões e se comprometeu a repassar o valor que tem a receber da Prefeitura de Manaus para o pagamento dos trabalhadores.

Apesar de ter aberto uma negociação com os empregados, a empresa passou a constranger os empregados com a contratação de mão de obra temporária, o que é ilegal. Não satisfeita, demitiu 6 trabalhadores em greve, numa atitude de total desrespeito à categoria.

Em reação às arbitrariedades por parte da direção da empresa, os grevistas decidiram suspender a contingência de 30%, paralisando totalmente as atividades desempenhadas a partir desta quinta-feira (10/9).

A reforma trabalhista imposta pelos golpistas em 2017 tinha como alvo minar a força dos trabalhadores e facilitar a exploração da classe trabalhadora. A conduta abusiva da direção da empresa jornalística do Amazonas é resultado do estímulo à perseguição aos sindicatos e aos direitos da população iniciado com o golpe e reforçado pelo discurso anticomunista de Bolsonaro.

O atual governo não assume a sua própria incompetência e atribui os seus fracassos na gestão do país à crise, à pandemia, ao PT ou qualquer outro e tenta impôr aos trabalhadores todo o ônus da recessão que se instala no País.

É necessário que a classe trabalhadora reaja aos ataques da direita por meio de suas organizações, como sindicatos, movimentos populares, organizações de trabalhadores sem terra, movimento de mulheres, negros e indígenas, partidos políticos de esquerda, todos numa frente de luta pela queda imediata do governo Bolsonaro, única medida que pode interromper os efeitos destrutivos do golpe de 2016.

Os empregados das empresas jornalísticas em greve no Amazonas devem recrudescer e avançar na greve, ocupar as redações dos jornais e exigir seus direitos. Se os empresários não tem como pagar seus funcionários, que entreguem a eles o controle das empresas. O que não é possível é dezenas de famílias trabalharem sem remuneração para sustentar o luxo de poucos capitalistas.

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