O militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) Willian Miranda Cabeçoni está há mais de um mês preso Centro de Detenção Provisória de Bauru, interior de São Paulo a mando dos latifundiários que comandam o monopólio do setor de laranja ligado a empresa Cutrale.
A justiça golpista expediu a prisão de Willian Miranda Cabeçoni devido a ocupação da fazenda da Cutrale, em 2009, mas existem outros motivos que a prisão procura acobertar.
A prisão do militante do MST é uma tentativa de intimidar os trabalhadores sem-terra da região para esconder um gigantesco esquema de grilagem de terras no interior paulista. As denúncias, inclusive comprovadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e pela própria justiça golpista, apontam que empresas ligadas ao latifúndio ocupam mais de 50 mil hectares irregularmente através da grilagem de terras.
É preciso denunciar a prisão política do militante do MST sem nenhuma prova e por participação de ocupação de terras griladas pela Cutrale. As entidades e movimentos sociais devem denunciar e lutar pela liberdade do companheiro e outros militantes com ocupações de terra e fechamento de estradas.
Todo apoio ao MST e ao companheiro Willian Miranda!