Na França, 300 “renomados” judeus querem mudar a história dos muçulmanos de acordo com sua política: querem censurar o Corão, removendo passagens que consideram obsoletas: e quem decide o que é obsoleto em um livro sagrado muçulmano são os judeus? A censura é uma arma tradicional da direita. São judeus direitistas.
Os muçulmanos estão sendo submetidos a um ataque sobre sua cultura, sobre sua identidade. Existem passagens “obsoletas” na Torá (cinco primeiros livros do velho testamento, Genesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, e que é a “Bíblia judaica), no novo testamento cristão, nos upanishades hindu e, se levarmos o argumento ao seu fim, em toda a cultura mundial. Passagens de conteúdo violento estão em todos os escritos religiosos. O mais importante é a violência real.
O povo árabe (muitos muçulmanos) é assassinado, massacrado e torturado pelos atos do governo de Israel, que é comandado pelos judeus mais direitistas, e, braço armado do imperialismo norte-americano no Oriente Médio. Os muçulmanos agora são atacados em outros países, de forma violenta ou pela censura.
Quando morre um judeu, todos os jornais capitalistas noticiam; quando morre um muçulmano, nada é dito por essa mesma imprensa. Quando os judeus de direita querem censurar é pelo “bem e evolução da humanidade”; quando um muçulmano censura é fervor, loucura, ódio.
De forma geral, a burguesia imperialista considera os muçulmanos como terroristas; só não o fazem quando os interesses econômicos são mais importantes.