A greve nacional da categoria dos caminhoneiros desde o dia 21 contra o aumento do combustível acabou por desencadear em todo o país a suspensão do funcionamento normal de escolas e universidades públicas. E não foi diferente no Estado de Pernambuco.
Os órgãos de comunicação da CTTU informaram que os coletivos iriam funcionar com menos 8% da frota normal nesse período de greve. Já na tarde de ontem, foi apurado que o Grande Recife Consórcio de Transporte, autorizou as empresas a funcionarem com a frota reduzida, e desta forma os coletivos em circulação caíram para 30%.
Desde a quarta-feira, a UFPE, UFRPE e UPE têm seus expedientes afetados pela greve. O que se sabe, segundo relatos de vários estudantes, é que já na volta para casa na quarta se depararam com a frota reduzida de ônibus, enfrentando longa espera de até 3 horas, e muita confusão para encontrar uma vaga nos coletivos.
Não houve sinais de suspensão até a quarta pela noite, quando em pronunciamento das reitorias, as aulas e expediente de serviços pela manhã na quinta foram suspensas. Posteriormente, às 10h da quinta-feira, foram suspensas para o resto do dia nos campis de Recife, Caruaru e Vitória da UFPE; da UPE, seus 15 campis universitários; e pela UFRPE os campis de Recife/Sede, Cabo de Santo Agostinho (UACSA), Garanhuns (UAG) e Serra Talhada (UAST), além de Colégio Dom Agostinho Ikas (Codai).
Apesar da paralisação, permanece somente os serviços essenciais, ou seja, o funcionamento dos hospitais universitários das universidades. Na UFPE, o Hospital das Clínicas (HC); e sobre a UPE, a instituição informou que a medida não interfere nas atividades assistenciais das unidades de saúde do Complexo Hospitalar da UPE, composto pelo Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), Pronto-Socorro Cardiológico Universitário de Pernambuco (Procape) e Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam). Logo pela noite do mesmo dia, as aulas foram totalmente suspensas pela sexta feira.