Lula é alvo de uma perseguição implacável dos golpistas. Foi condenado, sem provas, por um juizeco autoritário treinado pelo imperialismo norte-americano, Sérgio Moro.
As acusações contra o ex-presidente chegam a ser ridículas de tão infundadas que são. A única coisa que dá sustentação a estes argumentos patéticos é a intensa campanha de imprensa golpista contra a maior liderança popular do país.
O STF (Supremo Tribunal Federal) atropelou o artigo 5º da Constituição ao prender Lula antes de terem sido esgotados todos os recursos possíveis. Isso tudo diante da ameaça covarde das Forças Armadas, que, através dos generais golpistas, ameaçaram abertamente o tribunal.
Apesar disso, nada impede que a candidatura de Lula seja registrada, e ele mesmo não abandonou o desejo de se manter candidato, uma vez que ele aparece como líder, com folga, em todas as pesquisas eleitorais.
Até mesmo o especialista em direito eleitoral Luiz Fernando Pereira diz que “em relação a Lula existe hoje, quando muito, apenas uma inelegibilidade provisória – que pode ser revogada a qualquer tempo, mesmo depois da eleição”.
Não existe margem legal para barrar a candidatura do ex-presidente. Tal ação, muito desejada pela direita golpista, e os setores abutres da esquerda, só se dará mediante mais uma maracutaia jurídica.
O indeferimento antecipado da candidatura seria absolutamente escandaloso, já que seria um fato inédito no país, e justamente contra uma das figuras políticas de maior expressão na história do Brasil.
O próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informa que, apenas nas últimas eleições, 145 prefeitos ganharam a eleição com registro indeferido. Existe até mesmo o caso de um prefeito que foi eleito enquanto ainda estava preso.
Portanto, que seja feita a vontade do povo. É preciso uma ampla mobilização em torno da candidatura de Lula, e derrotar todas as manobras descaradas que porventura tirem de Lula esse direito democrático elementar.