Desde 2013, a imprensa burguesa começou uma intensa campanha contra a presidenta Dilma Rousseff. Apontando um suposto preço alto da gasolina, um suposto mega-esquema de corrupção, entre tantas outras coisas, a direita conseguiu fabricar algumas manifestações artificiais pelo impeachment de Dilma, criando condições para um golpe de Estado. Em 2016, o golpe foi dado e subiu ao poder Michel Temer, tido como o homem que colocaria o Brasil “nos trilhos”.
Após assumir a presidência da República, Temer não colocou nada nos trilhos – na verdade, fez com que muitos tivessem saudade dos governos do PT. O nível de corrupção aumentou de maneira imensurável. O preço dos combustíveis, por sua vez, quase que dobrou, provocando uma greve de enormes proporções. Além de não cumprir suas promessas, Temer ainda colocou em pauta uma série de ataques aos trabalhadores: reforma trabalhista, privatizações, congelamento de gastos, sucateamento das universidades etc.
O governo golpista, embora seja um desastre para os trabalhadores, poderia ter ainda agum êxito com sua política econômica. No entanto, isso não está acontecendo. Na última semana, o dólar elevado ao patamar de R$ 3,90 – o maior índice há dois anos. E a tendência não é parar por aí. Nessa semana, o portal InfoMoney publicou uma matéria expondo a preocupação de investidores com a possível subida do dólar para acima de R$ 4,00. Se cuida, Temer! Os donos do golpe, que o colocaram na presidência, podem não aceitar o dólar a R$ 4,005.
