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Pelé, o incomparável. Santos envia recado a Messi: Gênio, só existiu um!

Volta e meia, a imprensa internacional que faz a cobertura do futebol ao redor do mundo tenta colocar em relevo uma discussão completamente descabida e também desprovida de qualquer sentido. Trata-se da tentativa de comparar o que não pode ser comparado, o que não pode ser igualado. Estamos falando do futebol do rei Pelé, o maior futebolista de todos os tempos, o brasileiro mais reconhecido e admirado em todo o planeta. Sim, o inigualável Pelé, tricampeão mundial vestindo a camisa mais respeitada em todo o mundo, a camisa amarela da seleção brasileira, a mais admirada, temida e respeitada no universo do futebol.

Os representantes da imprensa futebolística internacional, ávida por encontrar um substituto para o insubstituível Pelé, vem tentando comparar o estupendo futebol do rei a outros craques internacionais, como o holandês Johann Cruiyff e os argentinos Diego Maradona (que atuou na década de oitenta) e Lionel Messi, que ainda está em atividade, vestindo a camisa do Barcelona, da Espanha. Outros jogadores de menor envergadura também já figuraram em listas para terem o futebol comparado ao de Pelé.

Uma breve passagem pelo prontuário do nosso maior jogador já seria suficiente para nem levar adiante a esdrúxula discussão sobre a legitimidade de comparar o futebol de Pelé a qualquer um outro jogador, em qualquer tempo. Pelé estreou na seleção brasileira quando ainda nem havia completado a maioridade, pois tinha tão somente 17 anos, oportunidade em foi campeão mundial do mundo pela primeira vez, na copa de 1958, junto com a também estupenda seleção que encantou o mundo à época, com Garrincha, Nilton Santos, Didi e outros tantos craques.

Neste momento, por ocasião não só das finais da Champions League, onde o time do argentino Lionel Messi (um dos “comparáveis”) acaba de ser eliminado pelo Liverpool, da Inglaterra, mas também pelas partidas em que Messi vem sendo decisivo, surgem novamente as tentativas de comparar o bom jogador portenho ao rei Pelé. Vamos repetir de forma clara e enfática para que não haja qualquer dúvida: Pelé não deve e não pode ser comparado a nenhum outro futebolista mundial, seja quem for, pertença a que time pertencer, à época que for.  Pelé conquistou dois títulos mundiais de clubes atuando pelo Santos, um time que na década de sessenta era uma verdadeira máquina de jogar futebol. O rei também ostenta em seu currículo a invejável marca de mais de 1300 gols marcados em 18 anos de atividade profissional dentro das quatro linhas, um feito irrealizável até hoje por qualquer outro jogador.

Bom, vamos encurtar a conversa. O bom jogador Lionel Messi nunca ganhou nada de expressivo vestindo a camisa do selecionado do seu país, a Argentina. E com uma consideração: Quando está defendendo sua seleção, Messi costuma “amarelar”, anular-se em campo, com atuações completamente apagadas, medíocres, ficando irreconhecível em relação ao que faz com a camisa do seu time, o Barcelona. Pelé, ao contrário, crescia ainda mais com a camisa da seleção brasileira, com atuações soberbas, espetaculares.

Depois da partida em que o Barcelona foi eliminado da semifinal da Champions League, onde mais uma vez Messi teve um desempenho muito discreto em campo, distante da grande partida que realizou no confronto de ida, quando o time catalão venceu por 3 x 0, o argentino foi ironizado em uma rede social do Santos, de Pelé. “O Alvinegro Praiano mostrou de forma clara e objetiva o que pensa das comparações entre Pelé e Messi. Em suas redes sociais, o clube publicou uma foto de Pelé sentado em um trono, acompanhada da legenda “Só existe um” (ESPN, 08/05).

 

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