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Dissolução da PM

Pela dissolução da PM!

A PM brasileira é a responsável por centenas de mortes e assassinatos da população pobre

Uma das questões mais candentes e palpitantes da atual conjuntura nacional diz respeito a atuação da polícia militar e dos demais órgãos que compõem o aparato repressivo do Estado nacional contra a população pobre e explorada do país. Há setores que ao defender a ação criminosa de extermínio das PM’s em todo o país afirmam que se trata de uma política necessária para combater o crime organizado e a delinquência no país. Este, no entanto, é um argumento que não se sustenta, justamente por não ter qualquer mínima conexão com a realidade dos fatos.

Os que afirmam existir no país uma “política de segurança”, supostamente necessária para debelar a ação praticada pelos autores de crimes comuns e muito particularmente pelos agentes menores do tráfico de drogas, na verdade estão se colocando na defesa das centenas de milhares de assassinatos cotidianos que são perpetrados não contra os verdadeiros criminosos que praticam os piores delitos contra todo o povo brasileiro, mas a favor do massacre e do extermínio que as PM’s de todos os Estados do país executam contra os oprimidos e explorados, pobres e órfãos que habitam as favelas, mocambos, palafitas e morros das periferias das grandes metrópoles.

Os números que chegam ao conhecimento de toda a sociedade nacional são alarmantes e apontam para um quadro que não pode ser interpretado de outra forma senão que, em determinadas localidades (periferias, favelas, morros, etc) o país se tornou um verdadeiro campo de extermínio, onde a PM dispõe de autorização e total liberdade para matar. As ações truculentas da PM e outros acontecimentos derivados disso, que são visíveis e testemunhados por todos, rechaçam qualquer ideia que poderia fazer supor tratar-se de um fenômeno localizado, típico dos Estados mais populosos. O fato é que a ação assassina da Polícia Militar é uma realidade que está presente em todo o país, confirmando que os assassinatos fazem parte do “modus operandi” das forças repressivas do Estado.

Para se ter uma ideia do que isso representa, somente no Estado do Rio de Janeiro, neste ano de 2019, entre os meses de janeiro a agosto, nada menos do que 1.249 pessoas foram mortas pela PM, o que corresponde ao espantoso número de cinco assassinatos por dia. Também em São Paulo a ação da PM é igualmente violenta e letal, onde a orientação do governador direitista João Dória é a mesma do chefe do executivo carioca, o fascista e criminoso Wilson Witzel, que pratica uma política de extermínio contra a população pobre do Estado.

A situação da violência e dos assassinatos perpetrados pelas PM’s em todo o país atingiu níveis tão alarmantes que até mesmo a ONU (Organização das Nações Unidas), um organismo com vínculos indisfarçáveis com o imperialismo mundial, recomendou, em um documento de 2012, a dissolução da Polícia Militar. A recomendação foi feita pelo Conselho de Direitos Humanos do organismo, que acusa a PM brasileira de numerosas execuções extrajudiciais.

Todo este macabro cenário de violência, mortes, crimes e assassinatos que são cometidos pelos órgãos de repressão do Estado nacional, em particular as PM’s estaduais, coloca na ordem do dia, de forma mais do que urgente, a luta pela dissolução deste verdadeiro grupo de extermínio que são as polícias militares do Brasil. É preciso que se organize imediatamente um amplo movimento nacional de luta não só pela exigência da dissolução das PM’s, mas concomitantemente, pelo direito à auto-defesa; o legítimo direito ao armamento da população diante da barbárie promovida pelos órgãos de repressão.

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