Nesta quinta-feira (18), um fascista avançou com o carro sobre uma manifestação dos sem terra, que acontecia em frente ao acampamento Marielle Vive, em Valinhos (SP). Ali, os manifestantes protestavam pelo fornecimento de agua no acampamento, ocupado desde abril de 2018. Um dos sem terra, que estava ministrando uma aula de alfabetização para adultos, foi atingido pelo carro e morreu, a burguesia latifundiária e fascista assassinou mais um trabalhador.
O assassino, segundo os manifestantes, estava armado, mostrando assim que tinha total intenção de ferir as pessoas que estavam na manifestação. Esse assassinato deixa claro a urgente necessidade que o movimento dos sem terra têm em se organizar em comitês de autodefesa, e, principalmente, na luta pelo direito ao armamento, afinal, a burguesia fascista sempre esteve armada contra a classe trabalhadora, principalmente os grandes latifundiários, que possuem um longo histórico de massacres sobre os sem terra.
Contudo, o movimento do sem terra ainda precisa superar a política ineficaz de nao responderem a altura esses ataques e assassinatos, essas vacilações do movimento custam a vida de muitos militantes, que ficam a mercê da justiça burguesa, que, nesse caso e em tantos outros, nao mostrou justiça ao povo. A população pobre, e principalmente os movimentos sociais, precisam ter como se defender do Estado burguês e repressor, que nao vacila em utilizar mecanismos de violência para conter a fúria popular.
A direção do movimento espera que as autoridades hajam de uma forma fantasiosamente justa e imparcial, algo que nao esta dentro da política das instituições burguesas. O armamento e a única solução, a população pobre precisa se defender dos ataques fascistas de forma incisiva, buscando os meios necessários para responder a altura esse tipo de violência. A burguesia precisa sentir a fúria do povo trabalhador, pois, somente a luta revolucionaria pode acabar com a burguesia fascista e assassina.