Após calote do PSB, estudantes, corretamente, protestam contra o saque à população e entram nos terminais de ônibus sem pagar passagem. O caso foi aludido no canal de notícias JC Online nesta quinta-feira (5).
De acordo com a fonte de notícias, a prática ocorre toda vez que os créditos não são liberados. Ainda de acordo com o Jornal do Commercio, um grupo de estudantes teriam entrado “irregularmente” no terminal Integrado de Pelópidas, na Região Metropolitana do Recife (RMR); mas ocorre, também, em outras estações da Região. O caso, no entanto, é recorrente, pois, em abril deste ano, os estudantes protestaram contra a falta de recarga e, também, devido aos depósitos abaixo do valor necessário para se locomoverem às suas devidas instituições de ensino.
A compra da recarga do Vem Passe Livre deve ser realizada sempre no último dia útil do mês vigente pelo Grande Recife Consórcio de Transportes. Assim, após a compra do crédito, cabe ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), liberar as passagens nos cartões dos estudantes, no primeiro dia útil do mês posterior.
O Consórcio, por sua vez, informou, por meio de nota, que devido a “um problema técnico no sistema de processamento de dados” não foi possível efetuar a recarga na data estimada. O Vem Passe Livre, criado pela prefeitura de Recife, para alunos das escolas municipais, foi posteriormente ampliado pelo Governo para os estudantes da rede estadual de ensino, em 2015. À época, Paulo Câmara (PSB), utilizou o passe livre como objeto de campanha eleitoral, além de uma – justificativa esfarrapada – para aumentar a tarifa de ônibus, realizada este ano, jogando o aumento nas costas da população ao invés de cobrar dos empresários de ônibus.
É preciso esclarecer que o VEM PASSE LIVRE é o cartão de passagens do Recife. O governo tem obrigação, por lei, de fornecer passagens aos estudantes. Todavia, isso não vem acontecendo. Diante deste golpe, é preciso reiterar que ação dos estudantes se configura como um protesto legítimo, devendo, portanto, ter amplo apoio da população também explorada pelo Consórcio golpista (Governo – Empresários de ônibus).