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O caminho é as ruas

PCO convoca 1º de maio de luta e unidade dos trabalhadores

PCO começa o chamado para um verdadeiro ato de primeiro de maio, dia mundial de luta dos trabalhadores

Sofrendo dos brutais ataques do regime golpista, a classe trabalhadora lida com o desemprego em massa, os baixos salários, e há um ano, com o genocídio organizado da burguesia contra a população em plena pandemia. Em meio a este cenário de mortes e ditadura, dia após dia fica mais evidente para a vanguarda proletária de que está mais do que na hora de abandonar as tradicionais ilusões com as instituições burguesas. As eleições são uma fraude, o governo é uma ditadura que reprime e massacra a população. Para os trabalhadores, resta a sua principal arma: a mobilização política nas ruas.

Dessa maneira, com o dia 1º de maio, o dia histórico de mobilização mundial da classe trabalhadora se aproximando no horizonte, o Partido da Causa Operária, toma a frente no sentido de organizar esta mobilização, e prepara um grande chamado para um 1º de maio nacional de luta e unidade dos trabalhadores.

A exemplo do ano de 2020, quando o partido organizou um ato nacional no estado de São Paulo, reunindo uma centena de pessoas, dessa vez, atendendo às necessidades do momento, o chamado será intensamente superior. O PCO pretende fazer um verdadeiro ato de rua, reunindo com caravanas de todo país, mil trabalhadores, ativistas e militantes políticos no estado de São Paulo.

A intensidade da convocação acompanha o desenvolvimento da crise política no país e a necessidade urgente de organizar a classe trabalhadora em um verdadeira mobilização contra o regime golpista e a ditadura. Em 2020, o 1º de maio ocorreu em menos de dois meses após o início da pandemia. Naquele momento, uma paralisia de proporções avassaladoras tomou conta de toda a esquerda pequeno-burguesa brasileira. Sindicatos fecharam suas portas, os partidos abandonaram o que restava de atividades políticas com a população, e a classe trabalhadora se viu sem organização política enquanto era obrigado a trabalhar em plena pandemia.

Em um momento em que a política farsesca do “fique em casa” tomou conta da esquerda, o Partido da Causa Operária, se contrapôs ao “ato” de 1º de maio virtual organizado junto aos golpistas, e decidiu por chamar seu próprio ato, mobilizando militantes de todo o país sob o lema levantado pelos trabalhadores chilenos naquele mesmo período, “se podemos trabalhar, podemos protestar”.

Naquele período, denunciando a farsa do “ato” virtual Rui Costa Pimenta, presidente do PCO denunciou:

O 1º de Maio é o dia histórico de luta da classe trabalhadora mundial. É um ato de classe e, portanto, a presença da burguesia de qualquer tipo não é admissível. Aqui, no entanto, se trata da comunhão com a direita e a extrema-direita nacional. O que pretendem estes supostos dirigentes sindicais ao convidar um Witzel, cuja política é atirar livremente para matar contra a população do Rio de Janeiro, um FHC, que destruiu a maior parte da indústria estatal brasileira e criou um estado de fome permanente para milhões de brasileiros, uma situação que até hoje – quase duas década depois do seu governo infame – continua a existir?

O momento hoje é ainda mais grave do que há um ano. As mortes que eram centenas por dia, hoje batem os 4 mil mortos, o governo Bolsonaro aprofundou a ditadura no país, prendendo militantes e trabalhadores comuns, por denunciar o genocídio da pandemia, a esquerda continua totalmente paralisada, mesmo que o desemprego, segundo a própria imprensa burguesa, já atinja ao menos 14,3 milhões de pessoas.

Contudo, os trabalhadores demonstraram em mais de uma oportunidade a sua disposição de tomar às ruas e lutar contra o regime golpista. O sucesso dos atos no último dia 31, marcados pela mobilização contra os fascistas e a ditadura, mostraram na prática este desejo de partir para o enfrentamento, e tomar às ruas contra os golpistas.

O fator Lula também faz mais presente do que nunca. Desde o fim das mobilizações em Curitiba, que garantiram a liberdade do ex-presidente ainda no ano de 2019, a mobilização política em torno de sua figura nunca esteve tão forte. Com a devolução de seus direitos políticos em meio a intensa crise no regime golpista e o genocídio da pandemia, seu nome apareceu mais uma vez não apenas como o candidato favorito de todo povo brasileiro, mas principalmente, como um fator impulsionador da mobilização contra o governo Bolsonaro.

Em meio a toda esta crise, o dia 1º de maio aparece como uma importante oportunidade de mobilizar a esquerda, e por em movimento toda classe trabalhadora.  Exemplificando este fato, Matheus Vetter, dirigente nacional do PCO e trabalhador metalúrgico, pontua que “o ato do dia 1º de maio será um importante passo para a mobilização política dos trabalhadores. A classe trabalhadora quer lutar contra os golpistas, e o PCO está dando um impulso fundamental para esta mobilização”.

Contra também a paralisia da esquerda, Vetter coloca que “as direções da esquerda estão todas paralisadas, mas o PCO não. Chamaremos um ato nacional, com milhares de pessoas, nossa intenção colocar em movimento a classe trabalhadora, com a defesa da candidatura de Lula, por abaixo o regime golpista”.

Por isso, como afirma o dirigente metalúrgico “o PCO estará desde já mobilizando seus militantes e convocando intensamente este ato”. O 1º de maio é o próximo passo para o crescimento da mobilização contra os golpistas, o ato, será aberto para todos os trabalhadores e ativistas políticos que desejarem se somar, em uma frente de luta contra o golpe, à mobilização.

Rui Costa Pimenta, também definiu o ato como “um chamado a mobilização”. Assim como em sua declaração dada no último 1º de maio, Rui pontua que “nós precisamos organizar os trabalhadores para uma solução revolucionária da crise”, ou seja, o único caminho para a garantia da vida da classe trabalhadora, dos seus direitos democráticos e de seu direito ao trabalho, está na mobilização política contra este regime decante.

Sendo assim, o PCO já está nas ruas convocando o próximo grande ato dos trabalhadores brasileiros, em um chamado para toda esquerda e todos os setores oprimidos dispostos a travar esta luta. Um grande 1º de maio representará uma importante vitória desta mobilização contra o golpe de estado e os fascistas.

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