Este jornal tem denunciado com frequência o papel da candidatura do Partido Comunista do Brasil, Manuela D’Ávila. Um papel de ser a transição para uma política direitista, para o apoio a Ciro Gomes, candidato da FIESP e do golpe.
De acordo com informações da Istoé o deputado federal do PCdoB, líder do partido na Câmara, está em tratações para apoiar Ciro Gomes. diz ele que: “Se, durante o curso da campanha eleitoral, ficar claro o risco de duas candidaturas conservadoras no segundo turno, inevitavelmente a esquerda vai ser obrigada a avaliar a revisão da tática e eventualmente se concentrar em torno de um nome”.
“Se, durante o curso da campanha eleitoral, ficar claro o risco de duas candidaturas conservadoras no segundo turno, inevitavelmente a esquerda vai ser obrigada a avaliar a revisão da tática e eventualmente se concentrar em torno de um nome”.
No entanto isso não é fato novo, excluindo Lula, os candidatos mais cotados para ir ao segundo turno sempre foram candidatos de direita, no entanto esta consideração de “impedir um segundo turno de direita” não aparecia no lançamento da candidatura de Manuela.
Durante o lançamento da candidatura, aparecia apenas a necessidade de “apresentar um programa” que até agora não vimos, vimos apenas propostas do senso do comum da esquerda, isso tudo quando Lula estava solto.
Com Lula preso, Manuela vai sendo deixada de lado, a “necessidade de apresentar um programa” também. O perigo de um segundo turno de direita não impediu-os de achar um motivo para não apoiar Lula, coisa que sempre fizeram. Isso acontece pois o plano sempre foi apoiar Ciro, Manuela é a ponte para Ciro Gomes.