O golpista Paulo Skaf e a Fiesp estão tomando a frente na condenação de milhares de pessoas ao risco da contaminação pelo Coronavírus. Os professores da Rede Sesi (braço educacional da Fiesp) estão vivendo sob o medo da volta as aulas, já há possibilidade de volta as aulas em 20 escolas do interior paulista no próximo dia 28 de Setembro com 30% dos alunos das turmas. As pressões são enormes pela volta às aulas que diretores vivem a colocar para os professores que é uma obrigação voltar ao trabalho.
Em várias escolas as gestões escolares contrataram psicólogos para realizarem reuniões com os professores e procurar passar a ideia de o medo de voltar às aulas é psicológico, procurando induzir os professores que está tudo normal e seguro. Em muitas escolas os diretores há meses estão fazendo “convites” para os professores trabalharem remotamente nas escolas.
As pressões contra esta categoria do ensino privado, são muitas, durante a pandemia há relatos de professores de que suas cargas de trabalho em muitos momentos foram 100% maiores para darem conta da preparação das aulas, de filmagens de vídeos para as mesmas, das próprias aulas online em aplicativos da rede, da altíssima cobrança burocrática para preenchimento dos relatórios sobre planos de ensino, planejamentos de aulas, de ficarem a disposição dos alunos em grupos de Watsapp a qualquer momento do dia, entre outros.
Tal medo justifica-se pelo medo de perder o emprego em meio a mais alta taxa de desemprego do país da história, onde o número de desempregados pela primeira vez superou o de empregados no Brasil. Assim como a própria rede do golpista Paulo Skaf, comandada pela Fiesp, que demitiu milhares de funcionários terceirizados.
O golpista Paulo Skaf passa também por cima da vontade das comunidades escolares, que em recente pesquisa pelo Ibope na capital paulista mostrou que 81% dos que responderam à pesquisa, pais e alunos consideram uma medida inadequada a volta as aulas em meio a pandemia e sem vacina. Apenas 15% de pais e alunos consideraram a volta adequada. Os motivos citados contra o retorno às aulas este ano: não vale a pena arriscar a saúde dos estudantes, professores e outros profissionais da área, com 28% das menções (35% na região Sul) e, não acreditam que as escolas conseguirão manter o distanciamento social entre as crianças pequenas, com 23% (31% na região Leste).
A correta contrariedade das comunidades escolares em voltarem as aulas, estão embasadas em que 9,7% dos estudantes de escolas particulares foram infectados pelo coronavírus nos últimos 6 meses, sendo assim, são 90% dos estudantes que não tiveram contato com o vírus e portanto, se encontram vulneráveis. Além disso, 70,3% dos estudantes das escolas particulares já contaminados pelo coronavírus foram casos assintomáticos. O que colocará diretamente sob o risco de morte milhares de professores, funcionários, pais e familiares dos estudantes, sendo que 31,1% dos estudantes de escolas particulares vivem com idosos acima dos 60 anos.
Os professores e funcionários da rede Sesi há muito sabem, que são só números na contabilidade do lucro da entidade patronal. E dentro destes números Paulo Skaf demonstra também que não liga para professores, funcionários, alunos e familiares que vierem a correr risco de morte.