Um matéria publicada esta semana no portal online The Intercept, demonstra com a população paulistana e do Estado de São Paulo como um todo, respira uma enorme quantidade de veneno oriundo da poluição, durante sua vida cotidiana. O texto aponta que os medidores dos índices de poluição no ar em São Paulo são mais “flexíveis” do que os parâmetros estabelecidos pela OMC – Organização Mundial da Saúde -. Desse modo, o número de partículas danosas a saúde presentes no ar de São Paulo é muito maior do que em outras cidades industrias do mundo.
Um exemplo é que o limite de ozônio aceitável pela OMC na atmosfera é de 100 microgramas, já em São Paulo o limite está em 140 microgramas. Pesquisadores estimam que 17 mil pessoas morrem por ano em consequência de doenças decorrentes da poluição do ar. Estima-se que até 2030, 250 mil pessoas irão morrer em decorrência da poluição. Um número gigantesco e completamente absurdo tendo em vista as tecnologias que já existem no mundo hoje que podem controlar o nível da poluição no ar, as quais vão desde a utilização dos próprios recursos naturais até aparelhos e equipamentos que possibilitam fazer uma filtragem do ar.
A existência dessa poluição excessiva e de milhares de mortes em decorrência deste fato é algo que poderia ser facilmente evitado com a utilização dos recursos científicos adequados. Isto não é feito pois não há o interesse dos setores dominantes da sociedade, da classe burguesa, os capitalistas, em investir em recursos que irão melhorar a qualidade de vida das pessoas de um modo geral. Como verdadeira classe parasitária e reacionária, a burguesia visa somente os seus próprios interesses, ou seja, o acumulo de capital por meio da especulação.
Nesse sentido, a única forma de resolver de maneira definitiva este problema é colocando abaixo todo o regime golpista dominado pela burguesia e estabelecendo um governo dos trabalhadores, no qual os recursos científicos estarão a disposição da melhoria da saúde e da qualidade de vida de todo o povo.