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Patrões deixam trabalhadores dos frigoríficos com as piores condições de segurança

No frigorífico Seara Alimentos, do grupo JBS/Friboi, em Osasco, região oeste da grande São Paulo, os trabalhadores têm, durante o dia de trabalho dar conta de uma quantidade enorme de carrinhos que, em média pesam oitocentos quilos cada um, 30 ou trinta e seis, dependendo do dia.

Ao final do seu turno de trabalho, a única coisa que estes burros de carga, porque, (para realizar tamanha tarefa todos os dias é o que os patrões fazem de seus funcionários) é o de chegar até suas casas, deitar e esquecer-se de tudo o que se passou durante aquele dia e torcer para que, no próximo seja diferente. Porem, a rotina do dia anterior se repete.
As consequências desta situação rapidamente são notadas, em pouco tempo esses trabalhadores começam a procurar um médico.

Um dos funcionários que trabalham na fabricação de hambúrgueres de carne de boi carrega os blocos de carne que da câmara fria para os carrinhos e os leva até o elevador onde se encontra o moedor e misturador, blocos esses que, em média pesam vinte e cinco quilos relatou que, por várias vezes recorreu à enfermaria da fábrica e lhes deram um analgésico e ele teve que retornar ao trabalho, esta é minha rotina, chego em casa não quero ver mais nada em minha frente de tão exausto que me encontro.

Muitos colegas de trabalho acabaram se afastando do trabalho porque não conseguiam mais exercer suas funções e ficam sem salário porque aqui no Seara não fornecem o Comunicado de Acidentes do trabalho e o INSS manda que eles voltem ao trabalho mesmo sem condições, é um empurrando para o outro.

Aqui parece terra de ninguém, quando se fala com o encarregado ele manda falar com o departamento de recursos humanos, e um empurra para o outro, não se resolve nada quanto às condições em que vivemos aqui dentro, mas exigem a meta de produção. Disse.

Conforme a legislação, a NR 17 teria que ser aplicada na Seara, mas para os patrões do grupo JBS/Friboi, isso pouco importa.
Pouco importa que várias doenças desenvolvidas a partir da exposição ao risco ergonômico que os trabalhadores estão sujeitos, como Lesões por esforços repetitivos, levantamentos de cargas como no caso da fabricação dos hambúrgueres, e carregamento de toneladas e toneladas de blocos de carne durante toda a jornada de trabalho, trabalho em pé, enfim, uma gama de outros exemplos.

A norma do Seara Alimentos é não está contente com o nosso tratamento, podemos dar advertência, suspensão e demissão sem direitos, depois você cuida de sua saúde, mas lá fora.
O regime de escravidão reina dentro do JBS/Friboi.

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