No dia 11 de abril de 2019, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) divulgou nota à imprensa, relatando que um Auditor Fiscal Federal Agropecuário (Affa) estava sendo ameaçado no Frigorífico Frigoli, em Caçapava.
Na nota, o auditor disse que está sendo ameaçado por funcionários e pelo proprietário do frigorífico e que ele sofreu ameaças de agressão física, intimidação e teve os pneus do seu carro rasgados no estacionamento da empresa. As agressões ocorreram devido à constatação pelo profissional de irregularidades no frigorífico. (A Gazeta de Caçapava – 12-05-2019).
O patrão do Frigoli Nelson Oliveira, (como já se sabe, em ralação aos tratamentos utilizados de, no dia em que há fiscalização, tentam esconder as irregularidades, ameaçam os próprios trabalhadores de retaliações, tanto de suspensão e até demissão), utilizou-se do tradicional cinismo em resposta às acusações. Falou que não houve ameaças e que o auditor é que se indispôs com os funcionários, aos trata-los com rispidez e falta de respeito durante o trabalho de abate dos animais.
O dono do Frigoli, parte integrante dos demais frigoríficos que estão colocados em primeiro lugar em relação às péssimas de saúde e condições de trabalho, se propõe como a empresa mais integra deste setor.
Tanto é assim que o patrão se fazendo de coitado, apesar de agir igual aos escravagistas do período colonial, tratando seus funcionários na base do chicote, se justifica dizendo que: “a questão dos pneus do carro, a empresa não tem o controle das atitudes das pessoas. O frigorífico também é vítima de vandalismo regularmente. Já soltaram bois das mangueiras, quebraram para-brisas, tentaram arrombar o escritório e outros casos registrados na delegacia de Polícia”. (A Gazeta de Caçapava – 12-05-2019).
O impedimento de o auditor fiscal de exercer sua função, ou seja, fiscalizar está relatado na nota da (Anffa) onde, o auditor teria sido ameaçado inicialmente em janeiro enquanto fiscalizava um carregamento de miúdos congelados. O servidor solicitou a nota fiscal do carregamento, mas não foi atendido. Ao questionar o motorista sobre o fato, ele foi ameaçado e intimidado pelo mesmo, que disse que o auditor “não sabia com quem estava falando”. O Sindicato dos Auditores declarou ainda, que o auditor seguiu então o procedimento de lacrar e sequestrar a carga.
O patrão do Frigoli está se utilizando das benesses concedidas pelo ministério da agricultura, através da ministra Tereza Cristina, latifundiária e golpista que está facilitando os donos das grandes empresas da área.