Os materiais da campanha eleitoral do Partido da Causa Operária (PCO) já estão nas ruas em todo o Brasil. Diferente dos tradicionais “santinhos” com foto e promessas de candidatos individuais, muito comuns nas eleições, o partido publicou centenas de milhares de panfletos com um programa político de luta da classe operária.
Durante as eleições, os partidos que nunca fazem nada pelo povo gastam rios de dinheiro para conseguir votos e nunca mais aparecem. Eles não representam nada, a não ser os grandes empresários e banqueiros. A maioria dos candidatos faz campanha como se não houvesse pandemia, como se metade do país não estivesse sem emprego, como se os patrões não estivessem cortando salários e a polícia matando milhares de pessoas nas periferias. Tudo para enriquecer meia dúzia de bilionários.
Eles tentam iludir a população com promessas vazias, fingindo que Bolsonaro não está colocando o país abaixo, fingindo que não foi eleito numa fraude escancarada em que o candidato que o trabalhador queria votar, Lula, não podia concorrer. Os governos estaduais seguem a mesma política genocida do governo federal de forçar a abertura das escolas e querem que todos voltem a trabalhar, mesmo com risco de contaminação, por que o lucro das empresas, para eles, é mais importante que a vida do trabalhador.
Tendo isso em vista, o PCO lança candidatos não para distrair o povo com discussões sem sentido sobre orçamento municipal, nem com ilusões de que as eleições vão resolver problemas fundamentais. O programa eleitoral não diverge do programa do partido, tendo como reivindicações centrais a luta pelo fora Bolsonaro e a candidatura do Lula, o au
mento do salário mínimo, redução da jornada de trabalho, fazer a reforma agrária e a construção do PCO, um partido operário e revolucionário organizado pelos trabalhadores.
Salário mínimo de R$ 5.000
Neste momento é preciso lutar por um salário mínimo vital, que não pode ser menos que R$ 5.000. Ninguém que está empregado deveria passar necessidade. Com o aumento rápido dos preços, não é possível esperar um ano para aumento do salário, o PCO defende esse aumento a cada 6 meses. Além disso, é preciso enfrentar o aumento constante do desemprego, diminuindo a jornada de
trabalho para 35 horas semanais, 5 dias por semana para contratar mais pessoas, sem redução de salários.
O PCO é um partido operário, de militantes. Não tem empresários que mandam. Todos trabalham por um objetivo, um programa político. Esse programa, defende a revolução socialista, pois se os trabalhadores não derrubarem o capitalismo e estabelecerem um governo próprio e acabarem com a propriedade privada das empresas e dos bancos, não conseguirão mudar a sociedade para garantir todas as coisas necessárias.
Esta é a campanha do PCO nessas eleições, distribuída por meio de milhões de panfletos nas ruas, em todos os estados do país. Por isso, o partido convoca a todos os trabalhadores e setores oprimidos a, além de votar no PCO, lutar em conjunto com os militantes contra a direita fascista, a burguesia e os capitalistas.