Após três meses de pandemia, sem aulas presenciais, mas com EAD em diversas instituições de ensino público e privada. Nas Universidades privadas vem ocorrendo demissões em massa.
Semana passada uma gigante do ramo a UNINOVE demitir centenas de professores por e-mail, um descaso com os profissionais, os alunos que ficaram sabendo do ocorrido protestaram nas redes sociais, pois continuam pagando as mensalidades.
Os casos são diversos, tem outra Universidade também bastante conhecida que demitiu centenas de professores essa semana, a Universidade São Judas. Os casos são vários, o Sindicato do Professores em Entidades de Ensino Particulares do Distrito Federal (Sinproep-DF) foi notificado que diversas universidades do DF estão desligando seus docentes.
As instituições que demitiram grande número de professores foram: Centro Universitário UDF, Universidade Paulista (Unip) e do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (Uniplan).
A universidade que mais demitiu foi a do Centro Universitário UDF. Segundo o Sinproep-DF, na última segunda-feira (29/6), a instituição demitiu mais de 50 professores. O sindicato acionou o Ministério do Trabalho para mediar o caso, porém é preciso mobilizar os docentes para barrar todas essas e outras demissões que virão.
As demissões deveriam ser proibidas no contexto da crise social que está sendo gerada pela pandemia. Outro absurdo é que as demissões ocorrem com mensalidades sendo pagas regularmente, mesmo sem realização de aulas.
Os tubarões do ensino pago estão aproveitando-se da pandemia para demitir diversos profissionais e aumentar seus lucros, continuam recebendo mensalidades e demitindo centenas de professores.
Os sindicatos junto com a CNTE precisam abandonar a paralisia e convocar assembleias e atos presenciais, para discutir todos os ataques e demissões que estão ocorrendo na área da educação.
As demissões estão aumentando paulatinamente e os sindicatos somente recorrendo a justiça ou redes sociais, não basta, é preciso ganhar as ruas pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, colocar abaixo o golpe de 2016.
Somente a mobilização dos trabalhadores vai reverter toda essa situação calamitosa que se instalou com o golpe de 2016 e tem se intensificado com a crise sanitária. É preciso ganhar as ruas em atos massivos para derrotar os golpistas.