O parlamento da Bélgica aprovou nesta sexta (26) resolução que determina que o governo executivo do país lidere a adoção de medidas internas e no âmbito da União Europeia contra o Estado de Israel, caso este prossiga com a anexação da Cisjordânia, território reconhecidamente palestino.
A resolução define que seu governo deve “desempenhar um papel de liderança na elaboração de uma lista de contramedidas eficazes destinadas a responder proporcionalmente” a Israel, se prosseguir com os planos. E ainda deve formar uma “coalizão entre estados membros com a mesma opinião” para elaborar uma resposta conjunta.
Apesar de mais de cerca de mil parlamentares europeus já terem se pronunciado contra, o parlamento belga é o primeiro a oficializar a proposta para sanções.
O governo de extrema direita de Israel, chefiado por Benjamim Netanyahu, prometeu anexar cerca de 30% do território da Cisjordânia, à partir do próximo 1º de julho. Na região habitam cerca de 2,6 milhões de pessoas, dos quais cerca de 2,2 milhões são árabes palestinos e cerca de 400 mil judeus.
A medida unilateral de Israel vem sendo criticada e denunciada internacionalmente como ilegal e criadora de um novo Apartheid em pleno século XXI.