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Contra o genocídio

Parar a Vale para evitar mais mortes de trabalhadores

Aves de rapina que adquiriram, por uns trocados, uma das maiores estatais do país, a Vale do Rio Doce, estão para cometer uma mortandade na mineradora e em Parauapebas (PA)

As aves de rapina que adquiriram uma das maiores estatais do país, a Vale do Rio Doce, estão para cometer uma mortandade sem tamanho na mineradora.

Um artigo publicado por esse diário na última quarta-feira (22), mostrou qual a situação da mineradora em Ouro Preto e Mariana, cidades de Minas Gerais, onde o conjunto da população desses municípios está travando uma luta cujo objetivo é de parar as atividades da empresa.

A ganância própria desses abutres, que adquiriram uma das maiores mineradoras estatais do mundo por trocados, levarão um contingente enorme de trabalhadores a ter um fim trágico, perecendo diante do coronavírus e levando milhares de moradores juntos.

Para Evaldo Fidelis, operador de equipamentos na mina da Vale em Carajás, a empresa continua permitindo a aglomeração e não reduziu as suas atividades. Fidelis trabalha em turnos de 12 horas e disse à reportagem que uma média de 500 trabalhadores, excluindo as terceirizadas, estão trabalhando sem distanciamento social ou fiscalização.

Ao que se tinha de informações naquele momento, já ocorreram duas mortes, uma em Minas Gerais, no dia 30 de março e outra em Parauapebas no dia 11, confirmado pela prefeitura da cidade, no Estado da Pará.

No ultimo sábado (19) mais uma fatalidade ocorreu na Vale do Rio Doce esta é a segunda morte relacionada à mineradora na cidade de Parauapebas.

O funcionário conta que o colega adoeceu no início de março e foi atendido, inicialmente, em um hospital da cidade. Com a piora do quadro, o operário foi transferido para Belém, onde faleceu de síndrome respiratória aguda grave. (Brasil de Fato – 20/004/2020)

“Ele deu entrada dia 7 de março no Hospital Yutaka Takeda com sintomas de pneumonia. Retornou dia 19, foi encaminhado para Belém, foi internado e veio a óbito. A sua esposa continua internada com sintomas de covid-19”, relata.

O trabalhador relatou que as medidas tomadas pela empresa, como reduzir os passageiros nos ônibus, são absolutamente ineficientes diante do risco que o coronavírus representa numa região de difícil acesso e com estrutura de saúde precária.  (…) “A maioria dos funcionários é de Parauapebas, inclusive das comunidades rurais que não têm nenhum suporte. Se o vírus chegar, vai ser uma tragédia”. (Intercept Brasil – 26/04/2020)

No município foram registrados 23 casos confirmados de coronavírus, sedo cinco mortos, mais de 21,74% dos casos e quase 10% somente na mineradora Vale do Rio Doce.

Mestres em catástrofes

A Vale do Rio Doce tem ao menos um cemitério somente para a exumação de corpos relacionados aos crimes da mineradora. Em Mariana (2015) e Brumadinho (2019), segundo informações da imprensa, juntas seriam ao menos 335 trabalhadores e a população dessas cidades, sendo 316 somente em Brumadinho, isso em aproximadamente cinco anos.

Os patrões, sendo um deles, Benjamin Steinbruch, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, dono da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e ainda de fábricas, também em Ouro Preto, se mostraram dispostos a deixar os trabalhadores em condições vulneráveis. Como são mestres em tragédias, estão prestes cometerem mais uma diante do contágio do coronavírus.

É de extrema urgência que os sindicatos dos trabalhadores, bem como, todas as entidades organizem a mobilização, com a coordenação da CUT, os trabalhadores devem paralisar suas atividades, porém sem que sejam cortados, nem tenham rebaixados seus salários.

Formação de conselhos populares para debater e organizar todas as atividades dos moradores, incluindo reivindicações diversas que contemplem as suas necessidades, diante do coronavírus. Fora Bolsonaro e todos os golpistas.

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