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Governo fascista de São Paulo

Paraisópolis: como encobrir o genocídio

O governador fascista João Doria (PSDB) disse que a responsabilidade do massacre não era da Polícia e agora quer afastar o ouvidor da PM que criticou a chacina

Após o massacre de Paraisópolis, sob a cobertura do governador fascista João “Bolso”Doria (PSDB), o governo quer afastar o ouvidor da PM, Benedito Mariano, que criticou o massacre que resultou no assassinato de 9 jovens.

O deputado golpista Carlão Pignatari (PSDB-SP), líder do governo na Assembleia Legislativa, chamou o ouvidor de “mau-caráter” e disse que ele deve sair do posto.

Essa pressão direitista mostra o nível reacionário do governo de São Paulo, onde genocídios da população são permitidos, mas criticar o genocídio não. Mostra também que dentro das instituições tomadas por Doria e o bolsonarismo, tudo vai no sentido de encobrir os culpados pela chacina e protegê-los, como fez o governador ao vir a público dizer que a responsabilidade não era da Polícia.

Após a ação da PM, os moradores de Paraisópolis fizeram uma manifestação com gritos de protesto como “Doria, a culpa é sua!”.

O fascista Doria fez questão de fazer demagogia dizendo que “sente muito pelas vítimas” e, poucas horas depois, já estava elogiando a PM de São Paulo, dizendo que é uma polícia “preparada, equipada e bem informada” e que faz o seu trabalho “com seriedade, com planejamento, com estruturação, com inteligência para permitir a ação preventiva do crime, com respeito aos policiais”.

Com isso, fica claro que a PM está preparada, equipada e bem informada para reprimir a população e matar o povo pobre e trabalhador das favelas, sobretudo os jovens que não podem ter um momento de lazer sem serem encurralados pela polícia fascista.

O governo bolsonarista de João Doria, como um resultado do golpe de Estado, foi eleito justamente para aplicar uma política de terror contra o povo. Ao ser eleito ano passado, declarou que pagaria “os melhores advogados” para defender policiais acusados de matarem suspeitos. Depois disse que, “a partir de 1º de janeiro” a PM do estado atiraria “para matar”. Finalmente, Doria, depois de dizer cinicamente que lamentava o ocorrido em Paraisópolis, declarou que não mudaria sua política de “segurança pública” e elogiou a policial paulista. Ou seja, fica claro que, se depender de Doria, o massacre nas periferias vai continuar e, ao que os fatos mais recentes indicam, intensificar-se, em sintonia com a política de matança em massa do governo federal.

Por isso, o massacre de nove jovens em Paraisópolis nas mãos da polícia domingo (1º) colocam a necessidade de derrubar imediatamente os tucanos do governo de São Paulo. Nove jovens chacinados de uma única vez tornam a situação dramática, de modo que é preciso mobilizar-se imediatamente para impedir a continuidade do genocídio cotidiano contra os moradores das periferias da cidade.

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