Washington, Prensa Latina – Quase três em cada 10 estadunidenses atrasaram a busca de tratamento médico no último ano, em muitos casos com doenças graves, devido aos altos custos, assinalou ontem (17) uma sondagem do instituto de pesquisas Gallup.
De acordo com o Gallup, mais da metade de que atrasou o tratamento médico no último ano, equivalente a 19 por cento de todos os adultos da nação, indicaram que procederam desse modo quando padeciam de uma doença muito grave ou algo grave.
As pessoas sem seguro médico são as que têm mais probabilidades de renunciar a um tratamento como resultado do total que teriam que desembolsar, seguidas as quais possuem um seguro privado, entretanto os inscritos em programas governamentais como Medicare ou Medicaid enfrentam esses problemas em menor medida.
Assim mesmo, a taxa de norte-americanos que devem atrasou um tratamento médico aumentou mais entre quem contam com um seguro privado, ao passar de uma média de 21 por cento de 2001 a 2004, a 30 por cento a partir de 2005.
Enquanto, entre quem empregam os programas do Governo, o incremento foi de quatro pontos percentuais (de 18 a 22 por cento), e entre as pessoas sem seguro manteve-se quase igual, ao passar de 53 a 54 por cento.
A sondagem realizada telefonicamente de 1 a 11 de novembro entre mil e 37 adultos mostrou que os estadounidenses em três grupos de rendimentos familiares (menos de 30 mil dólares anuais, de 30 mil a 75 mil, e mais de 75 mil) se viram afetados pelo aumento dos custos da atenção de saúde.
Após pagar as altas primas dos seguros, ou em alguns casos financiar suas próprias contas de despesas médicas, os quais possuem cobertura com frequência seguem sendo responsáveis por grandes deducíveis e pagos que lhes impedem visitar a um médico pela cada sintoma, sustentou Gallup.
Segundo a pesquisa, esse pode ser um controle apropriado da demanda pública de serviços de atenção médica, mas também impede que alguns estadounidenses procurem tratamento para afecciones médicas mais graves.