Existe uma gama de normas regulamentadoras tratando das condições de segurança e proteção dos trabalhadores no Brasil, inclusive internacionais.
Para os operários que trabalham em frigoríficos, inclusive, têm até normas específicas devido ao altíssimo grau de acidentes e doenças ocupacionais, bem como, o tratamento escravo imposto pelos patrões.
Existe a NR 5, que trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). A CIPA, em sua quase totalidade, é controlada pelos patrões, desde os seus membros, até o que deve ser colocado no quadro de avisos, em relação a anunciar o melhor, ocultar o número de acidentes que ocorrem na fábrica, como no Frigorifico Seara, do grupo JBS/Friboi, de Osasco, onde existem mais de 34 mil processos por questões trabalhistas.
Os donos de frigoríficos tratam seus funcionários tal e qual escravos, mas para disfarçar e continuar a mesma exploração, com alteração de algumas perfumarias, pois os trabalhadores continuam com sobrecarga de trabalho, fazendo hora-extra acima do limite da Consolidação das Leis do trabalho (CLT), ritmo acelerado do trabalho, muito afastamento por doença e acidentes do trabalho, ocasionando lacerações, ulcerações, atrofiamento de membros, e morte.
Um exemplo dessas atrocidades foi o caso de um abatedouro em capinzal, Santa Catarina, no frigorífico do grupo BRF – Brasil Foods onde, durante um ano, o numero de afastamento do trabalho chegou a ser de cerca de 10.000, o número que a fábrica tinha, na época houve um processo envolvendo R$ 50.000.000, devida a tamanha exploração.
Os patrões como BRF – Brasil Foods, JBS/Friboi, Marfrig Groups, Minerva, para citar as maiores, também as que mais exploram, não têm nenhuma preocupação com as condições de trabalho e saúde. Os trabalhadores, para eles são apenas peças descartáveis.