Da redação – O ministro golpista Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta segunda-feira (11) as duas ações penais que tramitam na Corte contra o presidente eleito pela fraude, Jair Bolsonaro (PSL), acusado de “apologia ao estupro” e “injúria” pela deputada Maria do Rosário (PT-RS).
O episódio ocorrido em 2014, em que Bolsonaro agride gravemente a deputada, deveria ter sido respondido à altura no exato momento pelos deputados do partido. O fascista afirmou dentro das dependências da Câmara, assim como em entrevista ao jornal “Zero Hora”, que a deputada não “merecia ser estuprada”, porque ele a considerava “muito feia” e porque ela “não faz” seu “tipo”.
Porém, como os juízes são todos direitistas, ou da extrema-direita, Fux citou, cinicamente, a passagem da Constituição – que foi reagada com a prisão de Lula – que protege o Presidente da República, no exercício do mandato, de ser processado por atos alheios à atuação na Presidência. E afirma ainda que as ações “podem ser retomadas” quando terminar o mandato.
Realmente, se é pra ser cínico, vale lembrar que Bolsonaro era réu desde 2016, quando começou o golpe de toda essa direita fascista contra a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). Então, fica claro agora, que essa corte toda é bolsonarista, é submissa aos militares e não pretende julgar nenhum caso que envolve os golpistas.
A família Bolsonaro está livre para fazer o que quiser, assim como os milicianos amigos do governo eleito pela fraude; assim como Sérgio Moro, assim como sua mulher no caso da APAE e do escritório de advocacia; assim como o laranja Queiroz; assim como na Ditadura Militar de 1964 – que, segundo essa extrema-direita, não roubou nada do país e fazia a “ordem e o progresso” vigorar em forma de lei – e assim como Onyx Lorenzoni, que pediu desculpas por roubar e foi perdoado pelo “Deus Ministro”.