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O Imperialismo Ataca De Novo!

Para Folha, autodefesa da Rússia contra o imperialismo é agressão

Governo Norte-Americano vem tentando desestabilizar e culpar a Rússia pelo conflito interno da Ucrânia.

A Ucrânia vem, nos últimos meses, vivendo momentos de tensão extrema, beirando a guerra civil entre os ucranianos e a militância armada separatista pró-Rússia que, segundo relatório publicado pela inteligência dos Estados Unidos, é apoiada pelo governo Russo. Por se tratar de documento produzido pelo Imperialismo devemos, sempre, nos atentar aos detalhes e aos interesses político-econômicos dos norte-americanos. No dia 26 de março do mês passado, por exemplo, quatro soldados ucranianos morreram na fronteira com a Rússia. Dizem os imperialistas em Kiev (capital da Ucrânia) que o posicionamento de tropas russas pela fronteira, iniciado no começo do ano, ensejou o suposto conflito. O governo russo, por sua vez, defendeu-se dizendo que os soldados foram mortos em decorrência da explosão de uma mina terrestre após eles inspecionarem um campo minado.

O fato é que, como sempre, os norte-americanos são os verdadeiros responsáveis pelo aumento da tensão na região, uma vez que estão, desde o começo, interferindo no conflito interno do país. Utilizaram-se da OTAN, seu principal braço armado, para ameaçar e culpar o governo russo, tendo inclusive, direcionado o próprio secretário de Estado norte-americano Antony Blinken de forma que o mesmo demonstrasse apoio incondicional à Ucrânia caso ocorressem agressões russas. Como publicado em matéria anterior neste mesmo Diário Causa Operária, não é de agora que esse cenário vem se complicando.

Agora, no último dia 9/4/2021, a Folha de São Paulo publicou uma matéria onde analisa a situação e, obviamente, sob a ótica burguesa acusa os russos de incitarem e aumentarem o conflito quando, na verdade, quem faz isso é o imperialismo norte-americano que está, neste caso, travando uma guerra por procuração. Segundo a Folha, o governo russo “mudou de tom” e agora fala de agir se houver guerra civil na Ucrânia.

Como quase toda análise jornalística produzida pela imprensa capitalista, colocam o governo russo como o “malvado” da situação durante quase todo o artigo e citam, muito brevemente, o fato de que, na verdade, a Ucrânia é uma área de interesse vital para o governo norte-americano que está, por sua vez, utilizando a OTAN para anexá-lo à sua bolha de influência. Em três linhas, também, citam e diminuem a gravidade do fato que os EUA resolveram mandar dois navios de guerra para o Mar Negro, este que faz margem justamente às áreas do conflito, bem como é a principal rota dos russos ao Mediterrâneo.

Quando a Folha publica um artigo dizendo que a ‘’Rússia mudou de tom”, o que significaria que a mesma tomou uma posição mais bélica, podemos lê-lo como se estivesse escrito “Rússia resolve se defender dos avanços do Imperialismo Norte-Americano”. Não podemos, jamais, deixar de analisar o contexto e os interesses dos grandes capitalistas que dirigem e direcionam as redações dos jornais, das grandes máquinas de propaganda da burguesia.

Os russos estão, na verdade e ao contrário o que diz a Folha, se preparando para uma eventual guerra civil que atingirá boa parte de suas fronteiras. Na semana passada, por exemplo, o Kremlin se viu obrigado a enviar mais de. 4.000 (quatro mil) soldados para a fronteira com a Ucrânia, onde, inclusive, existem diversas bases russas.  Também enviou tanques e blindados para a Crimeia. Protestos ocorreram no Ocidente por conta deste fato e juras de apoio do presidente Joe Biden e da Otan (aliança militar ocidental) à Ucrânia.

Quadro histórico do conflito:

Vamos aos fatos:  Ainda em 2014, sete anos atrás, começaram os conflitos entre a Ucrânia e os separatistas pró-Rússia, que instalaram governos em duas províncias do país. O problema maior começou quando a Rússia anexou a Crimeia, uma área estratégica que dá acesso ao Mar Morto. A Crimeia então promulgou um referendo no mesmo ano e 90% da população votou a favor da reunificação com a Rússia. Kiev ficou contra e não assinou o acordo. Vladimir Putin, presidente da Rússia, enviou tropas e anexou a região. Os Estados Unidos e seus aliados, então, sentindo seus interesses ameaçados, fizeram a única coisa que sabem fazer: impuseram várias sanções à Rússia.

Desde o início do conflito em 2014 já são mais de 13 mil mortos. Vladimir Putin considera que o ocidente traiu a Rússia ao expandir suas estruturas na região, em vez de ajudar a reconstrução econômica do país após o fim da União Soviética. Onze países ex-comunistas entraram para a União Europeia e 14 para a OTAN. Joe Biden, o “progressista”, queridinho da esquerda pequeno-burguesa, já deu diversas declarações de que irá despender todos seus esforços para desestabilizar o governo de Vladmir Putin.

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